Faço alguns comentários complementares à divulgação sobre o estudo. Não sei se este número de mortes de 1.324 entre 2005 e 2012 em acidentes na rodovia se refere a todo os 320 km da rodovia concedida à Autopista Fluminense S.A. ou a uma parte do trecho, já que esta contabilização é feita por três jurisdições diferentes da Polícia Rodoviária Federal.
Além disso há que se contabilizar o número de mortos pós-acidentes, os "socorridos". São inúmeros os casos de morte durante o socorro (nas ambulâncias) e nas horas seguintes depois do socorro. A estimativa infelizmente é de que há uma elevação (multiplique) por três o número de vítimas fatais, decorrentes dos acidentes na rodovia. O quadro é lamentável.
Aliás, é oportuno relembrar que se a concessão tivesse sido feito nesta época (2000-2001) estaríamos muito mais enrolados, porque ela não previa a duplicação de todo trecho até o Rio, não previa o contorno ode Niterói e, além disso, a previsão para a duplicação era para o 20º ano após a assinatura do contrato.
Aliás, é oportuno relembrar que se a concessão tivesse sido feito nesta época (2000-2001) estaríamos muito mais enrolados, porque ela não previa a duplicação de todo trecho até o Rio, não previa o contorno ode Niterói e, além disso, a previsão para a duplicação era para o 20º ano após a assinatura do contrato.
Tudo isto lembrando que o pedágio hoje estaria, corrigido pelo IGP na faixa de R$ 8. Quando lembro disto hoje, poucas pessoas acreditam, mas, na ocasião me debrucei junto com técnicos do assunto no Cefet para estudar os 8 volumes que acompanhavam o processo de concessão que geraram nosso questionamento na Justiça Federal.
Enfim, há que se fazer pressão. Defendemos o Conselho de Usuários para acompanhar tudo isto de perto e apertar a ANTT, mas, prefeituras e entidades de classe não compreenderam na ocasião a importância desta medida, qualquer que seja o partido que esteja no poder.
Enfim, há que se fazer pressão. Defendemos o Conselho de Usuários para acompanhar tudo isto de perto e apertar a ANTT, mas, prefeituras e entidades de classe não compreenderam na ocasião a importância desta medida, qualquer que seja o partido que esteja no poder.
Um comentário:
Tudo isso é verdade, porém, qual a razão de ninguém discutir os modais ferroviário e marítimo (Porto do Açu), visto o modal rodoviário ser caro e grande potencializador de acidentes, em quaisquer formatos, duplicados ou não. O que se espera, imagino, é solução de longo prazo e isso passa necessariamente pela retomada de vias modais abandonadas, ferroviária e hidroviária, em detrimento das rodovias.
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