Nesta linha, eu sugiro observar, mesmo aos menos atentos ao jogo da política, as pressões que o PMDB faz seguidamente sobre o governo federal e, mais especialmente, de forma direta sobre a presidenta Dilma para obter vantagens.
Liderados pelo “exemplar” Eduardo Cunha diariamente congressistas pressionam votar matérias contra o país, apenas para mostrar forças e obter dividendos, num jogo-sem-fim, numa espécie de cabo-de-guerra.
Interessante é observar que a mídia comercial em comunhão com as oposições que adoram elevar o problema que já é grande, ora, criticam o absurdo desde tipo de prática, ora fazem apenas, na esperança sem pudor de fraturar a base de apoio do governo para se juntar aos que criticam e assim aumentar seus cacifes no presidencialismo de coalizão que se vive com o atual sistema político em vigor no país.
Fazem isto tentando mostrar um purismo que nunca praticaram. Esta ingenuidade que tentam demonstrar, em nada se assemelha aos acordos do passado de FHC com o PFL, assim como as barganhas do presente em SP e Minas, ou mesmo em Pernambuco, cada um com suas complicadas bases de apoio.
Vale ainda observar que ao agirem desta forma, deixam que fique ainda mais evidente (aos que querem, de fato, observar as cenas do jogo da política nacional) que a presidenta Dilma acaba por ser criticada por falta de habilidade política (ou jogo de cintura), o que seria, em tese, o que propõem as oposições (Aécio e Campos), mas, só para inglês ver, tentando encher o seu cesto de apoios, que no fundo, é o que lá em outubro decidirá quem comandará o país.
Nesta cada vez mais provável hipótese que a cada dia, na prática, se evidencia como uma realidade, a presidenta Dilma estaria sendo criticada mais pelo que seriam suas virtudes (de elevar o patamar da gestão pública para além das conhecidas e antigas barganhas) do que pelos seus alegados problemas de inabilidade política.
Os que criticam Eduardo Cunha o querem ao seu lado, sem dedos no nariz e com os salamaleques de “novo aliado” para “construção de um novo país” e ainda com as promessas de com eles, não sofrerá mais chá de cadeira.
Aliás, neste caso, habilidade política, poderia ser interpretada por mais de uma figura de linguagem. Pode ser um pleonasmo (até vicioso), mas, também um eufemismo usado pelas oposições para esconder o que efetivamente pretendem em termos de apoio que precisam reunir para impedir a reeleição da Dilma no primeiro turno em outubro.
Esconder ou não querer enxergar esta realidade da política brasileira é pretender tampar o sol com a peneira. Mais que isto, os que pensam em te iludir a este respeito, merece tanta desconfiança quanto o Eduardo Cunha na defesa dos projetos que diz ser de interesse nacional.
Habilidade e mediação, sem dúvidas, fazem parte do jogo da política – melhor representam a sua essência - porém, seus limites e objetivos é que diferenciam os seus portadores.
Em meio a este complicado processo, não se tem dúvidas que o país hoje é melhor do que foi ontem e pode ser amanhã melhor do que é hoje.
É compreensível que a luta pelo poder na democracia torne este processo extremamente complexo, mas, é preciso superar a hipocrisia e a demagogia da retórica superficial que cada vez convence menos pessoas.
Porém, continuamos sonhando, sem ser pueril e nem pragmático, que o país necessita, após avançar na inclusão social, construir um projeto de nação e para isto o conceito de habilidade política tem que superar as espertezas, os blefes e os dribles e “carrinhos” que se costuma ver no campo de disputa do jogo da política.
As ruas e os jovens repetem, insistem em negar a necessidade destas espertezas no jogo da política, ainda chamadas por alguns de habilidade, quando na verdade necessitamos, e cada vez mais, de mediações que só a política pode oferecer.
Assim, as demandas da população poderão efetivamente fazer parte da pauta diária de quem governa e o debate e as mediações se darão no campo das políticas públicas e não na interminável e diária disputa pelo poder.
PS.: Atualizado às 14:38: para inclusão da ilustração do cabo-de-guerra.
Liderados pelo “exemplar” Eduardo Cunha diariamente congressistas pressionam votar matérias contra o país, apenas para mostrar forças e obter dividendos, num jogo-sem-fim, numa espécie de cabo-de-guerra.
Interessante é observar que a mídia comercial em comunhão com as oposições que adoram elevar o problema que já é grande, ora, criticam o absurdo desde tipo de prática, ora fazem apenas, na esperança sem pudor de fraturar a base de apoio do governo para se juntar aos que criticam e assim aumentar seus cacifes no presidencialismo de coalizão que se vive com o atual sistema político em vigor no país.
Fazem isto tentando mostrar um purismo que nunca praticaram. Esta ingenuidade que tentam demonstrar, em nada se assemelha aos acordos do passado de FHC com o PFL, assim como as barganhas do presente em SP e Minas, ou mesmo em Pernambuco, cada um com suas complicadas bases de apoio.
Vale ainda observar que ao agirem desta forma, deixam que fique ainda mais evidente (aos que querem, de fato, observar as cenas do jogo da política nacional) que a presidenta Dilma acaba por ser criticada por falta de habilidade política (ou jogo de cintura), o que seria, em tese, o que propõem as oposições (Aécio e Campos), mas, só para inglês ver, tentando encher o seu cesto de apoios, que no fundo, é o que lá em outubro decidirá quem comandará o país.
Nesta cada vez mais provável hipótese que a cada dia, na prática, se evidencia como uma realidade, a presidenta Dilma estaria sendo criticada mais pelo que seriam suas virtudes (de elevar o patamar da gestão pública para além das conhecidas e antigas barganhas) do que pelos seus alegados problemas de inabilidade política.
Os que criticam Eduardo Cunha o querem ao seu lado, sem dedos no nariz e com os salamaleques de “novo aliado” para “construção de um novo país” e ainda com as promessas de com eles, não sofrerá mais chá de cadeira.
Aliás, neste caso, habilidade política, poderia ser interpretada por mais de uma figura de linguagem. Pode ser um pleonasmo (até vicioso), mas, também um eufemismo usado pelas oposições para esconder o que efetivamente pretendem em termos de apoio que precisam reunir para impedir a reeleição da Dilma no primeiro turno em outubro.
Esconder ou não querer enxergar esta realidade da política brasileira é pretender tampar o sol com a peneira. Mais que isto, os que pensam em te iludir a este respeito, merece tanta desconfiança quanto o Eduardo Cunha na defesa dos projetos que diz ser de interesse nacional.
Habilidade e mediação, sem dúvidas, fazem parte do jogo da política – melhor representam a sua essência - porém, seus limites e objetivos é que diferenciam os seus portadores.
Em meio a este complicado processo, não se tem dúvidas que o país hoje é melhor do que foi ontem e pode ser amanhã melhor do que é hoje.
É compreensível que a luta pelo poder na democracia torne este processo extremamente complexo, mas, é preciso superar a hipocrisia e a demagogia da retórica superficial que cada vez convence menos pessoas.
Porém, continuamos sonhando, sem ser pueril e nem pragmático, que o país necessita, após avançar na inclusão social, construir um projeto de nação e para isto o conceito de habilidade política tem que superar as espertezas, os blefes e os dribles e “carrinhos” que se costuma ver no campo de disputa do jogo da política.
As ruas e os jovens repetem, insistem em negar a necessidade destas espertezas no jogo da política, ainda chamadas por alguns de habilidade, quando na verdade necessitamos, e cada vez mais, de mediações que só a política pode oferecer.
Assim, as demandas da população poderão efetivamente fazer parte da pauta diária de quem governa e o debate e as mediações se darão no campo das políticas públicas e não na interminável e diária disputa pelo poder.
PS.: Atualizado às 14:38: para inclusão da ilustração do cabo-de-guerra.
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