segunda-feira, fevereiro 10, 2014

Sobre a cultura e os problemas do Farol

Abaixo o professor e assistente social Renato Gonçalves compartilhado no FB:

"Pensar o que aconteceu e vem acontecendo no Farol exige bom senso e uma análise do que queremos como política cultural pra nossa cidade.
Fazer de uma tranquila e pacata praia ,no verão,um centro de eventos quase sempre de massa tem preço e consequências.
Lá pelo início dos anos 90 quando tudo isso começou poucas eram as vozes que questionavam(me lembro de um artigo de Vitor Menezes) e muitos defendiam o modelo como importante para o comércio e para os "alugadores" de casa.
O tempo foi passando e a parte urbana da cidade foi ficando cada vez mais sem opções de lazer chegando ao ponto de não ter nem mais o Carnaval na data "normal", que fazia com que milhares de Campistas ficassem na cidade participando dos ensaios e outros preparativos desta época.
Assim chegamos em 2014 com uma cidade de médio porte, com pouquíssimas opções de entretenimento e quase todos centralizados no Farol(sei que também acontecem shows,sempre eles,também em algumas outras localidades).
A pergunta é se tal modelo se sustenta!
É possível e viável grandes concentrações todos os finas de semana por uma orla de mais de 6Km?
É o Trio-elétrico uma boa opção?Com quem vamos discutir essa questão?
E o mais importante a população do Farol já foi ouvida sobre o que pensa do que fazem de seu território no verão?
Um abraço,
Renato Gonçalves."

Um comentário:

CARLOS RIBEIRO disse...

Esse grupo político, que governa, a prefeitura de Campos,apesar de auto declararem evangélicos, sempre praticaram e sempre praticarão, a política idealizada, por Maquiável,na época da Idade Média, ou seja,a política conhecida como: o "pão, a bala,e,o circo".

Entenda-se por "pão"(o cheque cidadão). Por "Bala"(passagem a R$1,00). Finalmente por, "Circo" entenda-se (Shows 0800, "Grátis", para o povão, usando milhões de reais, do dinheiro público).

Enfim, esse é o quadro vivido por nossa população, desde a entrada do casal rosinha/garotinha, na vida política de Campos dos Goitacazes, desde o final dos anos 80.