Para quem imaginava que este seria um problema para décadas, séculos, deve estar espantado.
A disputa pela água é um problema de hoje, infelizmente real e do momento como se vê no caso do manancial do Rio Paraíba do Sul.
Pelo visto, este tipo de problema que veio para ficar.
Pode ser administrado na emergência, evidentemente foi pessimamente gerenciado pelo governo paulista. Porém, este e outros casos precisam ser tratados estruturalmente e de forma permanente na sua gênese.
Aliás, a discussão de uma fonte alternativa de abastecimento de água em Campos a quantas anda?
Como já se falava antes e agora parece definitivo, o Rio Paraíba do Sul, para quem está na foz, será sempre um grande problema. Que alternativa temos?
Só nestes momentos a questão dos aquíferos é lembrada e depois esquecida. Com a palavra as autoridades. A conferir!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
6 comentários:
Infelizmente os poderes públicos são movidos a crise. As decisões só são tomadas após a crise instalada. Muito se fala do porto, no entanto, estão esperando a rodovia de acesso àquela região virar um verdadeiro caos para só então falar em duplicação. O mesmo está acontecendo com a água: captação alternativa partindo da Lagoa de Cima não seria uma alternativa? Com a palavra os especialistas.
Esse problema da pouca oferta dagua, existe sim, no Brasil, especificamente no sertão nordestino , região semiárida. Entretanto, essa região brasileira(nordeste),um tanto quanto explorada por políticos e discriminada por grande parte da população brasileira, vivencia essa situação caótica, há décadas. Porém, somente agora que a rica região sudeste, começa a enfrentar tal situação, é que as autoridades políticas, resolveram se mexer.
Aqui na região sudeste já estão articulando transpor água do Rio Paraíba do Sul, para abastecer municípios do Estado de SP; Já no nordeste brasileiro,, tão castigados pela seca, quando se falam em transposição das águas, do Rio São Francisco, surgem diversos movimentos contrários, a tal ação.
Na campanha para primeira eleição para Prefeito de Campos, final da década de 80, o Garotinho prometia canalizar água da Lagoa de Cima para Campos. Ficou só na promessa.
Esse povo campista se ilude muito fácil.
E fica agora o garotinho Deputadinho reclamando das pretensões de São Paulo em utilizar as águas do Paraíba.
Foi Prefeito, foi Governador, a mulher dele também, por que não trouxeram água da Lagoa de Cima?
Incompetentes!!!!
Já havia comentado sobre este assunto da transposição do Rio Paraíba aqui neste blog em 11 de fevereiro de 2014, inclusive sugerindo ao professor um post sobre a matéria.
http://www.robertomoraes.com.br/2014/02/br-101-e-o-vai-e-vem-da-justica.html
Sugeri a leitura de uma notícia que havia sido publicada em janeiro e mencionei os riscos do apoio da ANA ao estapafúrdio projeto.
Vai dar no que vai dar...
Porque o Sr. Geraldo Chuchu nao tenta despoluir os rios Tiete e Pinheiros que ja cortam a cidade e aproveita a agua dos mesmos...
O que está se passando é fruto da ação destrutiva do homem. Salinização de rios e propriedades produtivas, devastação ambiental no mar, na terra, nos rios e lagoas, desmatamento, poluição, com a aprovação de órgãos irresponsáveis, acobertados, apoiados e com a conivência de autoridades que não tem nenhuma responsabilidade e nem comprometimento com as causas sociais. Tudo pela ganância de uma "sociedade" estimulada pelo imediatismo, pelo consumo desenfreado.
O preço a ser pago será bem elevado.
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