Ainda assim, segundo a Associação de Minas e Metalurgia da China o país pretende extrair mais minério para reduzir sua dependência dos fornecedores internacionais da commoditiy. A meta seria produzir 50% de seu consumo, com impacto direto no Brasil, especialmente sobre a Vale.
Atualmente, a China produz entre 20% e 30% de sua necessidade de minério, considerando o minério de ferro com concentração de 62% de ferro - usado como referência no mercado internacional.
A produção chinesa em 2014 está projetada para 320 milhões de toneladas que corresponde a 27% do total do consumo estimado. Segundo o governo chinês a importação de minério prevista para 2014 é de 870 milhões de toneladas, o que totaliza um volume de 1,1190 bilhão de toneladas do consumo interno.
Para 2016 a previsão é de importação de 949 milhões de toneladas, ou 77% da previsão do seu consumo. Seus maiores e tradicionais fornecedores são da África, Brasil e Austrália (Rio Tinto, Vale SA e BHP Biliton).

Para o Brasil a consequência econômica é sobre o impacto na balança comercial (importação x exportação), onde vai produto in-natura e volta produto semi-acabado. Há ainda outro grande e antigo impacto sobre as populações e sobre o ambiente onde estão instaladas as minas e, mais recentemente os gerados pela instalação de minerodutos nos estados do Rio, Minas e ES com desapropriações de pequenos produtores rurais, transformações brutais de áreas rurais com poluição de solo e água
Pelo lado da China, ela amplia os problemas da poluição do ar. Assim, a China é cada vez mais obrigada a conviver e ter de gastar altas somas com programas de despoluição do ar, inclusive mudança das instalações para o interior e para locais distantes dos maiores adensamentos populacionais.
Muitas siderúrgicas da China dão prejuízo, mas, funcionam bancados por governos locais/regionais para manterem os empregos da população. O aço é usado em grande parte na indústria da construção, automobilística e bens manufaturados em geral.
Atualmente, os chineses se espantam com o que chamam de "excesso de capacidade da indústria do aço" e pretendem ter maior controle sobre ela para evitar preços muito baixos, a volatilidade do mercado e os impactos ambientais. O porte de tudo na China é muito grande, mas, na indústria de aço parece avassalador, diante do consumismo global.
Nenhum comentário:
Postar um comentário