Este caso do sumiço do avião da Malásia depois de mais de uma semana mostra, como apesar de toda a parafernália usada pelas novas tecnologias, ela dificilmente dará conta dos problemas que envolvem a vida e o ser humano.
Numa época em que nos sentimos pressionados pela tecnologia online (pelos gps dos celulares e outros, nesta espécie de big-brother total) que a tudo controla e identifica, rastreando por onde passamos, um avião some dos radares e dos satélites sem que saibam onde ele parou.
Sinceramente, não sei se comemoro ou lamento, a derrota da tecnologia /ou vitória da estupidez humana.
O caso deveria servir, pelo menos para aqueles que veneram a tecnologia para mostrar como, a melhor delas, ainda deixa brechas de diversos tipos e situações.
Este caso específico, independente do seu desfecho mostra com clareza os limites da tecnologia diante do ser humano.
Repito: não sei se comemoro ou lamento sobre a realidade que estamos assistindo e vivendo.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Um comentário:
Há duas questões que ouvi sobre o tema:
A empresa aérea, por contenção de despesas, não assinou um sistema que conectava seus instrumentos de bordo com as redes de vigilância via satélite.
Outro ponto é geopolítico: os países negam a dar informações precisas sobre o alcance dos seus sistemas de radares e outras formas de vigilância.
Você tem razão em criticar o fetiche pela tecnologia.
Mas há um fetiche maior: pelo dinheiro e pelo poder.
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