Reportagem publicada hoje pelo jornal Valor sobre gastos de pessoal dos 27 estados da federação brasileira em 2013, indicou que o Estado do Rio de Janeiro (ERJ) é o que tem proporcionalmente, o menor gasto com pessoal: 29,55%.
O estudo indica que o "limite prudencial" seria de 46,55%. Ao lado o infográfico do valor mostrando os percentuais de gastos com pessoal nos diversos estados brasileiros.
O limite máximo de gasto com pessoal do Poder Executivo é de 49% da receita corrente líquida. O estado do Tocantins chegou 51,69% ultrapassando este limite.
A situação confortável da conta de pessoal mostra para as categorias profissionais ligadas ao governo estadual que há espaços para pressões e correções salarias substantivas.
A informação junto da histórica conquista dos garis da Prefeitura do Rio tende a ampliar as mobilizações e lutas por reajustes salariais dos servidores do executivo fluminense. A justificativa do caixa e dos limites constitucionais desta vez não funcionará. A conferir!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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Um comentário:
Roberto, não podemos esquecer que o Estado do RJ tem uma grande parte da sua receita proveniente dos Royalties, que (teoricamente) não podem ser alocados para pagamento de FoPag. Pena que os investimentos que o Estado precisa (tal qual a nossa querida Campos) não são efetivamente realizados com o petroMoney.
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