terça-feira, março 11, 2014

Sinpro-Campos faz nova assembleia dos professores da FMC

O Sindicato dos Professores de Campos (Sinpro-Campos) encaminhou ao blog o pedido de divulgação sobre a realização de uma nova assembleia dos Professores da Faculdade de Medicina de Campos (FMC) no dia 13/03/2014 (quinta-feira), às 19 horas, na Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia, para definir caminhos, uma vez que não houve proposta de reajuste diferente de 0%, por parte da FBPN/FMC.

Em anexo foi enviado cópia da súmula da assembleia anterior realizada juntamente com a Associação de Docentes da FMC (Adomec) no dia 20 de fevereiro de 2014:

Campos dos Goytacazes, 25 de fevereiro de 2014.


Súmula da Assembléia SINPRO/ADOMEC - 20/02/2014

O Sindicato dos Professores de Campos e São João da Barra-SINPRO e a Associação dos Docentes da Faculdade de Medicina de Campos-ADOMEC comunicam as ações e posicionamentos, apresentados como propostas e que após discutidos, foram aprovados por unanimidade, na Assembleia Ordinária do Professores da Faculdade de Medicina de Campos, realizada em 20 de fevereiro de 2014. A Assembleia foi representativa de uma ampla discussão, com perspectivas construtivas, em torno de assuntos pertinentes à Estabilidade, Desenvolvimento e Compromisso com a IES, com vistas as qualidades do ensino e à valorização dos direitos e deveres dos docentes, discentes e funcionários técnico-administrativos. O Diálogo e a Pactuação foram recorrentes nas falas, assim como os aspectos éticos e democráticos que sempre devem prevalecer. Assim é que apresentamos as seguintes decisões, com uma expectativa positiva em relação ao propósito, de todos, em contribuir, para a valorização da Fundação Benedito Pereira Nunes, Faculdade de Medicina de Campos e Hospital Escola Álvaro Alvim, objetivando a assistência e a educação, de qualidade, para a saúde da população:


1 - Manter todas as cláusulas do Acordo Coletivo - 2013, para o de 2014 e rejeitar o reajuste salarial de 0% para 2014 devido ao não conhecimento pleno das condições orçamentárias e o desequilíbrio financeiro causador desse sacrifício extremo, de apenas um segmento institucional, além da absoluta e inadmissível perspectiva de nenhuma reposição sequer das perdas salariais, decorrentes da inflação, associada a incerteza de futuras compensações, acrescidas da insegurança na manutenção do emprego. 

2 - Dar ciência ao Presidente da Fundação e ao Diretor da Faculdade da integralidade das decisões com suas fundamentações, conforme constam na Ata da Assembleia, convidando para em seguida comparecer à uma próxima Assembleia, em que será promovido um amplo debate, em torno de indicativos dos problemas ou situações equivocadas, com garantia de amplo espaço para esclarecimentos e justificativas, tudo com vistas ao desencadear de um processo coletivo de pactuação em torno de medidas efetivas para recuperação da "crise".

3 - Restabelecer a estabilidade acadêmica e curricular, através do diálogo e pactuação, coerente com as Diretrizes Curriculares, a infra-estrutura física e de RH, com Sistema de Avaliação mediador de melhorias e não punitivo.

4 - Conhecer a real situação econômico/financeira da FMC/FBPN/HEAA, para dimensionar as bases para ações que visem um pacto para o equilíbrio entre receitas e despesas.

5 - Valorização do trabalho, pela concretização plena do PCCS, manutenção dos direitos e deveres constates no Acordo Coletivo-2013/2014, além de um Sistema de Avaliação que garanta a formulação de ações para melhorias do trabalho, do trabalhador e do ambiente, preservando eticamente o avaliado.

6 - Conhecimento integral do relatório da consultoria realizada pelo Instituto Lobo, nos seus aspectos Acadêmicos, Administrativos e Financeiros.

7 - Explanação dos critérios de admissão, promoção e demissão além da realidade fática dos salários, gratificações e distribuição entre os docentes, técnico-administrativos e gestores. 

8 - Marcar nova Assembleia para o dia 13 de março de 2014, às 19h, na SFMC, com a Pauta prioritariamente referente aos desdobramentos dos Temas, aqui relatados.
Manifestamos, ao final, a convicção que o caminho do diálogo e da pactuação coletiva é o mais adequado para promover um movimento eticamente construtivo em benefício de um futuro de ampliação da qualidade institucional e da valorização do trabalho.

Atenciosamente
ADOMEC - SINPRO.

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