Para uma região que tem portos sendo construídos com expectativa de serem em breve operacionais (mesmo que prioritariamente voltados para apoio às atividades offshore de exploração de petróleo) é importante começar a compreender que tipo de cargas andam sendo movimentadas nos portos brasileiros.
Os gráficos abaixo da Agência Nacional de Transportes Aquaviário (Antaq), refletem os dados do ano de 2013. O primeiro referente aos portos organizados públicos. O segundo dos Terminais de Uso Privativo (TUP-privados). Em números absolutos foram movimentados 330 milhões de toneladas de minério de ferro; 192 milhões de combustíveis e 96 milhões de contêineres e 50,3 milhões de toneladas de soja.
A terceira imagem é uma tabela que mostra uma série histórica do quadriênio (2010-2013) de exportações brasileiras para a China que mostra (embora a tabela seja de volume de cargas e não de valores) a preponderância das exportações minério de ferro e de soja. Pelo que se vê, a relação entre as exportações de commodities e importação de produtos industrializados precisa se inverter, sob pena de mantermos a dependência.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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