A nota acabou respondida pela Assessoria de Imprensa da Prumo por email, após indagação do blogueiro. A resposta informava que havia feito contato com a assessoria de imprensa da LLX Minas-Rio, considerando que esta empresa que possui o contrato com a FCC, e que esta empresa respondeu que não iria comentar o assunto.
Na oportunidade o blog também voltou a indagar pedindo que a Assessoria de Imprensa da Prumo confirmasse a informação de que o contrato com a empresa FCC, para fazer as obras do quebra-mar e píeres, não era com a Prumo (ex-LLX) e sim com a mineradora Anglo American.
Além disso, o blog também indagou sobre informações obtidas em suas fontes que o pessoal de engenharia da Prumo e FCC estariam com problemas com o quebra-mar do Terminal 2 ou sul (ex-TX-2).
O problema seria que a força da saída da água do canal, quando da maré é baixa no mar, estaria deslocando pedras do quebra-mar e desmoronamentos. O problema estaria aumentando. Foi perguntado sobre o que estaria sendo feito para conter o problema?
O blog não recebeu resposta sobre estas duas indagações.
Nesta segunda-feira (21/04) as fonte do blog informaram que o mar agitado e das fortes ondas dos últimos dias levou parte do quebra-mar de pedras , agora do terminal 1 que até agora não havia apresentado problemas. O fato está impedindo a passagem de ônibus e caminhões para a área onde estão os caixões.
Além disso, o blog também ouviu de fontes da própria empresa, a informação no sentido de que a FCC ao mesmo tempo que prepara novas demissões, recebeu neste final de semana um novo equipamento - dique flutuante - (Mar del Enol), para se juntar, ao antigo (Mar Del Aneto) que também monta as formas (caixões) que servem de diques/quebra-mar.
Os "caixões" montados no outro equipamento são depois de colocados no mar enchidos de pedra e areia. Há problemas na montagem dos caixões. Segundo a mesma fonte no equipamento semelhante da outra empresa, a Acciona, o Kugira, se levava cerca de 9 dias para fazer um caixão, enquanto neste outro, o "Mar Del Aneto" o tempo tem sido de até um mês.
Segundo a mesma fonte do blog, os problemas seriam decorrentes da operação do dique flutuante, tendo inclusive levado à situação de terem que destruir um dos caixões depois de pronto por ele ter ficado preso na estrutura do dique flutuante.
Os seguidos problemas que a FCC está vivenciando estaria fazendo com que muitos funcionários fiquem parados, sem serviços com possibilidades de que haja novas demissões.
Os fatos se confirmados realçam, mais uma vez, os problemas da construção de dois terminais portuários em mar aberto e em local em que ele é bem "batido". Os especialistas falam em viabilidade e correções, mas a custos maiores, não apenas de instalação, mas, manutenção.
Abaixo o blog posta onze fotos desta 2ª feira (21-04) que mostra as obras no quebra mar do terminal 2 e do terminal 2 do Porto do Açu, assim como os diques flutuantes que auxiliam a montagem do quebra-mar e píeres, galpões as empresas de apoio instaladas ao longo do canal do terminal 2 e também uma embarcação no mar, chegando ao Açu, levando carreteis para a Technip, uma destas empresas com instalação mais adianta.
Aguardamos informações das empresas envolvidas: FCC, Prumo Logística S.A. e Anglo American (ou consórcio Sistema Minas-Rio) sobre as questões levantadas.
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