Na redondeza não por acaso está situado o edifício Goytacaz e também um salão de cabeleireiro, repleto de barbeiros da nossa Baixada Campista, como é comum na capital.
Na Praça São Salvador do Rio, aos domingos, além de um chorinho com o lamento das nossas histórias escravistas, há conterrâneos disponibilizando arte nas mais variadas formas.
Por tudo isto, não é difícil encontrar raízes que ligue uma praça a outra nesta identidade do cabrunco e lamparão. Esta é a Roda de Samba de Choro do Coreto da Praça São Salvador.
O mais bacana deste choro é que os músicos tocam voluntariamente. A partir das dez horas da manhã dos domingos, em volta de barraquinhas de comida e bonito artesanato cada um chega, vai ajeitando seu instrumento musical, liga o som na caixa, cumprimenta os praceiros, e passa a tocar e vibrar com o chorinho.
Eu vi no grupo de mais de vinte músicos, cadeirante, deficiente visual, portador de síndrome de down, idosos, maduros e jovens se confraternizando sob, o som do choro coletivamente bem tocado, debaixo da sombra de frondosas árvores, de um maneiro coreto e de dezenas de assistentes embevecidos com o show livre que lava a alma preparando o início de mais uma semana. Uma ótima pedida!
Parte do grupo de mais de vinte chorões do musical livre da Praça São Salvador, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro. |
O nome da praça similar à nossa da planície, com bicicletas e árvores que um dia tivemos |
O edifício Goitacaz na Praça São Salavador no bairro de Laranjeiras, Rio de Janeiro. |
2 comentários:
Pois é, com um espaço fantástico que temos bem no centro de nossa cidade, que também e rodeado de belas e frondosas árvores, ali no Jardim São Benedito, bem que podíamos ter uma roda de chorinho nas manhãs de domingo. grande abraço Marcos Vaz
O grupo se chama "Arruma o Coreto" numa provocação ao bloco carnavalesco também do local "Bagunça o coreto". Teria começado despretensiosamente com alunos aproveitando o espaço para praticar a música instrumental.
A diferença é que se trata de mobilização voluntária. Neste domingo entre entradas e saídas de músicos, o grupo chegou a ter mais de vinte músicos com diferentes instrumentos de corda e sopro.
Vejam no link abaixo mais sobre o movimento musical na Praça São Salvador em Laranjeiras.
http://www.cultura.rj.gov.br/materias/praca-sao-salvador-celeiro-cultural
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