A fábrica japonesa da Nissan inaugurada ontem, no município do Sul Fluminense, Resende, necessitou de R$ 2,6 bilhões de investimentos para implantação da planta com capacidade para produzir 200 mil carros por ano.
Neste início trabalham 1,5 mil trabalhadores, devendo a força de trabalho chegar a 2 mil trabalhadores, segundo o presidente mundial da empresa Carlos Ghosn.
Desta informação podemos deduzir que o custo para gerar um posto de trabalho foi de exatos: R$ 1,3 milhão.
Mesmo que sejam empregos mais qualificados para lidar com máquinas e sistemas de tecnológicos, e portanto com salários um pouco maiores, fica evidente que a repercussão econômica de uma montadora de automóveis na vida de uma cidade é muito menor do que já foi no passo, mesmo, que ela gere ao seu redor toda uma cadeia de fornecedores e prestadores de serviços.
O empresário Eike Batista no auge dos anúncios das empresas de sua holding EBX, chegou a anunciar a possibilidade da montadora ser instalada no Distrito Industrial de São João da Barra, na retroárea do Porto do Açu.
A montadora japonesa fez opção pelo polo metal-automotivo já instalado no sul fluminense, antes mesmo da crise mundial no setor siderurgia ter feito a ítalo-argentina, Ternium, e depois a chinesa Wisco, desistirem de suas plantas em SJB, em 2010, e em 2013, as empresas X entrarem na crise puxada pela empresa de óleo OGX. As instalações da Nissan em Resende começou a ser construída em 2011.
A Nissan amplia para os mercados chamados de emergentes (Brasil, China, Rússia e Índia) sua produção. No caso do Brasil, em específico, projeta ampliar sua participação no mercado de aproximadamente 2% para 5% num prazo de três anos.
Foto Divulgação da Nissan de sua fábrica em Resende, RJ. |
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