O blog vem sustentando aqui sua opinião de que esta enorme oferta de projetos de instalações portuárias, especialmente nos estados do Rio de janeiro e Espírito Santo, a maioria articulada com distritos industriais, na lógica do MIDAs, ou porto-indústria, praticamente todos, ligados às demandas pelo apoio às atividades de exploração de petróleo no litoral brasileiro.
Porém, o que está por trás disto é um estímulo dos operadores portuários, mais interessados no processo de corretagem de movimentação portuária, visando ter possibilidade de contratação com menores tarifas, do que com discurso sobre desenvolvimento.
O infográfico abaixo publicado no dia 22/05, na Gazeta Online, do Espírito Santo. Mesmo que ele apresente entre os cinco projetos, um que dificilmente será viabilizado, ele aponta o fenômeno que se repete no litoral fluminense, em sues 635 quilômetros e seis projetos de terminais portuários.
Há evidentemente uma disputa por este filão, no crescente setor de logística, como forma de ampliar a dinâmica econômica entre este dois estados, onde três bacias petrolíferas (Campos, Espírito Santo e Santos) estão localizadas.
Nesta disputa há que se observar também, a força da economia paulista, de olho no aproveitamento das demandas na Bacia de Santos.
Abaixo o infográfico que traz informações sobre os projetos portuários capixabas, incluindo, o porto dos investimentos, a localização na faixa litorânea, o conceito de cada porto com os negócios que estão desenhados para suas retroáreas:
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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