Do sociólogo Marcos Coimbra, em artigo na revista Carta Capital na edição desta semana. Coimbra é ainda presidente do Instituto Vox Populi e também colunista do Correio Braziliense.
Em especial, eu considerei interessante a observação de que a oposição não se apercebeu da cilada em que foi se enfiando a partir da pauta da mídia comercial. Assim, preferiu falar e se adestrar aos mesmos de sempre, deixando de lado espaços, que em políticas nunca ficam vazios. :
"Vamos fazer neste outubro uma eleição diferente. Não será de pura continuidade, como aquelas de 1994, 1998, 2006 e 2010. Não será tampouco de pura mudança, como as de 1989 e 2002. O eleitorado busca agora uma boa mistura entre as duas possibilidades.
Os adversários de Dilma, empurrados para a radicalização pró-mudança pela fúria do oposicionismo de uma parte da sociedade, do empresariado e da mídia, agradam apenas a quem detesta o lulopetismo. Afastam-se, porém, daqueles que desejam que diversas coisas mudem no País, mas têm certeza de que há muito que deve continuar. E permanecem a léguas da ampla parcela que prefere a continuidade. Talvez por isso não cresçam."
Se desejar ler o artigo na íntegra clique aqui.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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