Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) as escutas telefônicas do ex-secretário de Meio Ambiente (foi exonerado agora em abril) permitiram que viesse à tona diversas pérolas. Fraudes em licenciamentos ambientais de empreendimentos minerários, em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e também em construções de estradas. Segundo pessoas do estado de Minas Gerais, algumas destas questões já seriam evidentes, mas, agora, se transformam em provas.
Estima-se que seja certo que o juiz da 8ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte acatará a denúncia após a sua própria decisão que "determinou o afastamento cautelar de quatro funcionários de alto escalão da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad)".
Ninguém em Minas Gerais fala abertamente sobre o assunto de que o ex- Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães Chaves, seria um dos quatro (4) funcionários de alto escalão afastados pelo envolvimento nesta ação criminal.
Adriano Magalhães foi exonerado , no dia 9/4/2014 do cargo de chefia da Assessoria de Desenvolvimento Econômico da Governadoria do Estado, dois dias depois de ter sido nomeado. Isso ocorreu logo após sua exoneração como secretário, quando da posse de Alberto Pinto Coelho, como Governador do Estado, no lugar do Antonio Anastasia, que foi vice de Aécio Neves a quem substituiu.
O caso parece muito grave. O fato do assunto estar sendo tratado em segredo de justiça faz com que os nomes dos envolvidos não sejam, até aqui, divulgados. Continua-se acompanhando os detalhes do caso, apesar da blindagem da mídia corporativa mineira às gestões destes ex-governadores.
PS.: Dados do processo e folha 9 da denúncia oferecida no Processo pelo Ministério Público de Minas Gerais:
Um comentário:
este Sr, antes de ser secretario de meio ambiente, era do ministerio publico.
Já pensou nessa estranha coincidencia?
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