Uma interessante entrevista com o ministro Barroso do STF. Há pontos de concordância (maioria) e outros de discordância. Porém, o que parece mais significativo de sua fala é o reconhecimento sobre a importância do processo democrático brasileiro, de que a Justiça não está acima dos outros poderes e de forma mais especial, o fato de que o Brasil avança enquanto Nação. Vale conferir os 18 minutos de entrevista com o jornalista Kennedy Alencar.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Um comentário:
Roberto, ouça a entrevista.
O Juiz Barroso demonstrou incrível ignorância sobre a acepção do termo "cordial", presente na obra de Sérgio Buarque de Hollanda.
Confunde a cordialidade ali proposta (a inclinação a privatização do formalismo público dos procedimentos com a consequente sublimação de conflitos) com aquilo que ele julga ser o temperamento dócil do brasileiro.
Outro erro: um povo que se mata a proporção de 21 a cada 100 mil (50 mil mortos/ano) não merece nem esta definição de ser "cordial" anda que equivocada.
Bola fora!
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