A cana colhida com queima caiu de 27,4%, na safra 2012/13, para 16,3% na safra 2013/14, o que corresponde a uma área de cerca de 780 mil hectares. Com uma produção de 371 milhões de toneladas de cana, São Paulo responde por 51% da produção de etanol do país e por mais de 16% da produção de etanol no mundo.
O início da safra 2014/15 é o prazo final para a eliminação do uso do fogo nas áreas planas, em que as máquinas podem operar. Para as demais áreas, com inclinação superior a 12 graus, o prazo de referência é a safra 2017/18. Para os fornecedores, a safra 2014/15 é o prazo para eliminação da queima em áreas mecanizáveis acima de 150 hectares e 2017/18, em áreas não mecanizáveis e menores que 150 hectares.
No estado do Rio de Janeiro, pela lei estadual Nº 5990/11, os prazos são: nas lavouras já implantadas em áreas passíveis de mecanização da colheita estão previstas 50% até este ano de 2014; 80% até 2018 e 100% até o ano de 2020. Nas lavouras já implantadas em áreas não passíveis de mecanização da colheita: 20% até 2016; 50% até 2018; 80% até 2022 e 100% até o ano de 2024. Ou seja, na prática teremos pela frente mais uma década de queimadas.
PS.: Com informações do Valor Online e do próprio blog.
PS.: Atualizado às 12:12 de 20/05/14: Além da questão ambiental há que cuidar da questão social que a decisão traz no seu bojo. Apoio a projetos de agricultura familiar que a União e o Estado estão executando precisam ser ampliados com apoio das municipalidades, especialmente nos municípios da região com forte tradição em produção canavieira: Campos, SFI, Quissamã e SJB. Além disso, a reforma agrária precisa avançar para dar terra para quem não tem e se dispõe a produzir alimentos entre outras coisas. Há muito por ser feito nesta área.
PS.: Atualizado às 12:12 de 20/05/14: Além da questão ambiental há que cuidar da questão social que a decisão traz no seu bojo. Apoio a projetos de agricultura familiar que a União e o Estado estão executando precisam ser ampliados com apoio das municipalidades, especialmente nos municípios da região com forte tradição em produção canavieira: Campos, SFI, Quissamã e SJB. Além disso, a reforma agrária precisa avançar para dar terra para quem não tem e se dispõe a produzir alimentos entre outras coisas. Há muito por ser feito nesta área.
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