A matéria-prima do aço está em tendência de queda desde o início do ano. A principal razão do recuo da cotação é o excesso da oferta. Como a China é o principal consumidor global de minério de ferro - com cerca de 66% da demanda global no ano passado - qualquer sinal sobre a atividade econômica do país tem reflexo rápido no preço da commodity.
Além do aumento da produção, os estoques de minério estão em um nível historicamente alto, o que também ajuda a pressionar o preço da commodity. O volume estocado nos portos chineses cresceu recentemente para um recorde de 109 milhões de toneladas.
Esta redução acontece quando a Anglo American começa a ver possibilidade de concluir seu projeto de exportação através do Porto do Açu, adiado em pelo menos quatro vezes, e que agora se estima para o final deste ano ou início do próximo.
A maioria destes projetos de exportação de minério só se tornou viável depois de sua valorização na segunda metade da década 2000-2010 puxado pelo mercado asiático, em especial da China. Entre 1982 e 2004 o minério de ferro teve preço médio no mercado mundial entre US$ 10 e US$ 20 a tonelada.
Ainda assim, novos e ampliação de projetos de exploração de minas, e logística (ferrovia, mineroduto e portos) para a exportação do produto não param de ser desenhados. A Vale a maior produtora nacional tem uma grande vantagem da Vale pelo seu baixo custo de produção: entre US$ 25 e US$ 40.Em nosso entorno num raio de 300 km, além do projeto da Anglo American pelo Porto do Açu que já começa a pensar na instalação de um segundo mineroduto entre MG e o Açu, a Samarco, no Porto de Ubu, em Anchieta está colocando em operação o seu terceiro mineroduto.
Já o projeto da Anglo Ferrous, que adquiriu bastante áreas, também no litoral sul capixaba, no município de Presidente Kennedy, está se transferindo para o projeto do Porto Central, no mesmo município, num consórcio que envolve investidores do Porto de Roterdã, na Holanda e a empresa Polimix.
Através do Porto Sudeste, no litoral do município de Itaguaí, prestes a ser inaugurado, agora com seu controle transferido da empresa LLX para a trade suíça Trafigura, e que só trabalhará com exportação de minério, há previsão de exportação de grandes volumes (entre 10 e 12 milhões de toneladas), especialmente, pela Usiminas e grupo Gerdau, além de outros volumes oriundos de minas de menor porte.
Assim como o petróleo no campo dos recursos naturais, o minério de ferro é uma das principais fontes geradoras de divisas econômicas com exportações do Brasil, tendo como clientes, especialmente, o continente asiático.
Ainda no campo das commodities, outra importante fonte de divisa são dos alimentos do setor de agronegócios. Tudo isto gera um enorme passivo ambiental, especialmente, aqueles ligados aos recursos hídricos.
Ainda no campo das commodities, outra importante fonte de divisa são dos alimentos do setor de agronegócios. Tudo isto gera um enorme passivo ambiental, especialmente, aqueles ligados aos recursos hídricos.
Resta saber, o salto que se espera que em algum momento esta realidade de valorização das commodities posam gerar na economia do país, aproveitando este momento especial, preparando para uma realidade diversa, num futuro que parece não tão distante, em que este valores deverão, retrair, em função de redução das demandas, e ainda, por mudanças colossais no tipo de consumo em todo o mundo.
Um comentário:
Eles seriam "laranjas" ?
Parte da Nova Mídia, como por exemplo este respeitado Blog,em meio a recente greve dos rodoviários, antecipou os fatos e divulgou, sobre provável reajuste do subsidio à passagem, de R$1,00, por parte da prefeitura, que aconteceria somente com a entrada de uma nova frota de ônibus, que provavelmente seria de empresários de outra região
Nas postagens, muitos esclarecidos, questionaram o porquê, da prefeita rosinha, apesar de ter conhecimento de que as passagens de ônibus, estavam há mais de 8 (oito) anos) sem ter reajuste, nada fez, para reajustá-la. Apesar dos intermináveis pedidos de reajustes, por parte desses empresários.
Com essa atitude da prefeita, tínhamos a impressão de que a intenção seria sucatear as empresas locais, para possibilitar a entrada de empresas de fora.
Quem, num país, onde a inflação ronda à casa de dois dígitos, suportaria ficar, 8 anos, sem receber um centavo sequer de reajuste.
Mas os empresários de ônibus de Campos,alheio as suas vontades, suportaram esse arrocho, por esses longos, 8 anos, e agora, praticamente quebraram.E serão descartados pela prefeita.
Curioso ressaltar que, recentemente o prefeito de fato, de Campos(garotinho), que é o marido da prefeita de direito, usou o programa Balanço Geral, na Tv Record de Campos, para praticamente anunciar que o subsídio ( o complemento), à passagem de R$1,00, que a prefeitura, paga às empresas de ônibus, serão reajustados, tão logo, a(s) nova(s) empresa(s) assuma(m), o transporte coletivo de Campos.
Segundo a fala de garotinho, o subsídio, passará dos atuais R$0,60, para R$1,40, um aumento no subsídio, de mais de 1005%. Logo o custo total da passagem urbana, passará dos atuais R1,60, com o subsidio, para R$2,40.
Ora, como poderia, os empresários de ônibus,de Campos, modernizar e melhorar, suas frotas ?
Como poderiam reajustar salários dos rodoviários, sem que a prefeita, cumprisse sua obrigação de reajustar, as passagens, ou melhor os subsídios ?
Esses bravos empresários pleitearam reajustes, mas, a prefeita, não concedeu.
Porém, agora depois que a prefeita e seu marido, irão trazer outra(s) empresa(s) de ônibus, para Campos, generosamente, reajustarão, o subsídio, às passagens, em mais de 100 %.
Muito suspeito, essa atitude, muito suspeito.
Para empresários de Campos, que lutam nessa atividade, há décadas,como agradecimento pelos serviços prestados por esse longo perídio, recebem da prefeita, falta de respeito, indiferença e total descompromisso com os mesmos.
Entretanto para forasteiros(os novos empresários), a prefeita e seu marido, demonstram, total generosidade com o dinheiro público.
Enfim,a prefeita estaria governando usando, como referência,um peso, com duas medidas.
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