sábado, maio 10, 2014

Ponte SJB-SFI: valor cai de R$ 142 milhões para R$ 105 milhões - quem perdeu e quem ganhou os R$ 37 milhões?

O processo de adiamento, suspensão e nova licitação acabou gerando uma variação de mais de 30% no orçamento da obra de construção da ponte que ligará os municípios de São João da Barra a São Francisco do Itabapoana.

O processo de licitação iniciou com estimativa de valor de R$ 124,1 milhões. Depois esta estimativa (veja aqui) foi para R$ 142,4 milhões. O consórcio ImbeG junto com a Premag venceu a licitação, mas Construtora A. Gaspar arguiu o processo licitatório que acabou suspenso.

Agora em nova licitação a Premag, Sistema de Construções Ltda. venceu a licitação com o valor de R$105 milhões. Para ser mais exato R$ 105.789.109,67. Isto quer dizer que o processo judicial propiciou que os cofres do estado gastasse menos R$ 37 milhões.

Pode ser pouco para alguns, mas equivale a quase 30% do orçamento anual do município de São Francisco do Itabapoana, cuja LOA (Lei Orçamentária Anual) 2014 aprovada equivale a R$ 127 milhões. 

6 comentários:

Carlos Ribeiro disse...

Por favor alguém sabe informar qual o comprimento total dessa ponte ?
E ainda, para fazermos um parâmetro, qual seria o comprimento total da Ponte leonel Brizola, desonestadamente chamada de Ponte Rosinha.E qual seria o valor total pago por tal ponte ?

Anônimo disse...

Carlos:

As ponte SJB-SFI tem um comprimento de 1.344,30 metros e 16,20 metros de largura. Vão custar, sem os aditivos, R$ 105.789.109,67. Os serviços devem começar em cerca de 40 dias e têm prazo de conclusão de um ano. (Fonte DER-RJ)

A ponte Leonel Brizola eu não sei.

odeivo disse...

Vão construir a mesma ponte do que a Imbeg. Só o comprimento da propina é que diminui.

Anônimo disse...

Professor
Temos que tomar muito cuidado com as opiniões sobre licitações, as vezes, o barato pode sair caro, como na maioria das vezes, seja nas empresas públicas, ou nas privadas. O que mais temos no país são empresas que entram na justiça, apresentam menor preço, e depois nos sacaneiam.

Roberto Moraes disse...

Sobre o comentário das 10:40 PM. Sim é preciso fiscalização em todos os casos, o que não significa que a licitação anterior fosse adequada e esta não. Quanto à qualidade e aos suplementos no limite de 25%, como previsto em lei, tanto em um quanto em outro caso, precisam ser fiscalizados.

Só que tudo isto não explica a redução de R$ 142 milhões para R$ 105 milhões.

Mais estranho ainda é que antes o consórcio ganhador incluía a mesma empresa que agora sozinha venceu a licitação.

Repito a pergunta: quem perdeu e quem ganhou com a diferença entre as licitações?

Anônimo disse...

Professor
Quando acabar a obra, e sair o preço final, se lembrarmos, poderemos voltar ao assunto. Não entendo o por quê, até as obras que fazemos em casa têm que ter adtivos($).