em funcionamento e outra em construção. Veja mapa ao lado.
Na matriz de transportes brasileiro, segundo o Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT), em 2005, o Brasil tinha 3,6% do transporte por dutos, contra 58% rodoviário, 25% ferroviário e 13% aquaviário. Pelo PNLT, no ano de 2025, o transporte dutoviário sobre para 5%, o rodoviário cai para 33%; o ferroviário sobe para 32% e o aquaviário para 29%.
Na matriz de transportes brasileiro, segundo o Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT), em 2005, o Brasil tinha 3,6% do transporte por dutos, contra 58% rodoviário, 25% ferroviário e 13% aquaviário. Pelo PNLT, no ano de 2025, o transporte dutoviário sobre para 5%, o rodoviário cai para 33%; o ferroviário sobe para 32% e o aquaviário para 29%.
Depois dos oleodutos e gasodutos passamos para a utilização dos minerodutos. O primeiro foi da Samarco entre o Quadrilátero Ferrífero, município de Germano e o litoral capixaba, no município de Anchieta. O primeiro começou a funcionar no final da década de 70. Agora a Samarco que atualmente é controlada pela Vale já possui três minerodutos para a exportação de minério de ferro. Outro está sendo concluído pela Anglo entre Conceição de Mato Dentro, MG e o Açu no norte do Estado do Rio de Janeiro. (ver mapa abaixo)
No mundo as alternativas dutoviárias só aumentam, especialmente para petróleo e gás. Um importante ponto de distribuição é o Porto de Roterdã na Holanda. Outra importante ponta é a Rússia enviando gás para boa parte da Europa.
Agora em maio, a Rússia fechou um grande acordo de 400 bilhões de dólares com a China para fornecimento de gás por 30 anos, numa estimativa de volume de 38 bilhões de metros cúbicos de gás à China por ano. Para esta finalidade será construído um gasoduto estimado em 3.700 quilômetros entre a Rússia, passando pelo Kazaquistão até fronteira de Xinjiang na China (Ásia Central). (Veja abaixo rede de gasoduto -pipeline- existente a a construir)
Agora, nesta semana foi a vez do Canadá anunciar construção do oleoduto 1.177 quilômetros que vai conectar as reservas petrolíferas da região de Alberta no centro do Canadá, ao Oceano Pacífico. Com o projeto Northern Gateway, a empresa Enbridge pretende exportar para a Ásia o óleo cru extraído de areias betuminosas de Alberta pelo porto da costa do Pacífico.
Grupos ecologistas, indígenas e partidos de oposição também contestam a obra, alegando riscos para a região do Norte do Pacífico.
O governo canadense prevê a construção de um terminal portuário de carga do Northern Gateway na cidade de Kitimat na extremidade do oleoduto. A previsão é que entre 600 e 700 superpetroleiros circulem finalizando o transporte pelo Pacífico até a Ásia.
A instalação das dutovias são caras, mas, seu custo é pago rapidamente, quando comparado a outras formas de transporte, por terra, cuja alternativa para esta distância seria basicamente por via ferroviária.
O valor médio do petróleo no mercado internacional acima de US$100 o barril tem desengavetado diversos projetos considerados até então inviáveis. Enquanto isto, a resistência dos ecologistas contra o uso dos combustíveis fósseis é cada vez maior, por conta das emissões de carbono (CO2), das conseqüências para o clima e para a preservação da natureza.
Segundo previsão do diretor geral da WWF, Marco Lambertini, em entrevista esta semana ao Valor, não será possível usar nos próximos 30 anos, mais do que 20% das reservas existentes de petróleo. Lambertini avalia que isto produzirá em breve um crack no valor das petroleiras mundo afora, quando poderão perder até 80% de seu valor no mercado.
Grupos ecologistas, indígenas e partidos de oposição também contestam a obra, alegando riscos para a região do Norte do Pacífico.
O governo canadense prevê a construção de um terminal portuário de carga do Northern Gateway na cidade de Kitimat na extremidade do oleoduto. A previsão é que entre 600 e 700 superpetroleiros circulem finalizando o transporte pelo Pacífico até a Ásia.
A instalação das dutovias são caras, mas, seu custo é pago rapidamente, quando comparado a outras formas de transporte, por terra, cuja alternativa para esta distância seria basicamente por via ferroviária.
O valor médio do petróleo no mercado internacional acima de US$100 o barril tem desengavetado diversos projetos considerados até então inviáveis. Enquanto isto, a resistência dos ecologistas contra o uso dos combustíveis fósseis é cada vez maior, por conta das emissões de carbono (CO2), das conseqüências para o clima e para a preservação da natureza.
Segundo previsão do diretor geral da WWF, Marco Lambertini, em entrevista esta semana ao Valor, não será possível usar nos próximos 30 anos, mais do que 20% das reservas existentes de petróleo. Lambertini avalia que isto produzirá em breve um crack no valor das petroleiras mundo afora, quando poderão perder até 80% de seu valor no mercado.
Infraestrutura de Oleodutos (pipelines) a partir do Porto de Roterdã na Holanda |
As resistências são grandes. Aumentam os estudos e os investimentos em energias alternativas, mas, elas não dão conta de substituir a demanda por energia que continua centrada no petróleo e no gás. É difícil que se tenha uma alteração significativa deste quadro, num prazo inferior a 20 anos.
Percebe-se que além do uso das dutovias cresce a demanda por petroleiros e portos para o transporte do petróleo e ainda para apoio às atividades de exploração (perfuração e produção) offshore de petróleo em diversos outras áreas do mundo além do Brasil. A conferir!
Um comentário:
ameiii.. nossa mim ajudou muito no meu trablho.
Postar um comentário