Do limão se faz uma limonada. Dos ovos um bom omelete. Das vaias aprendemos a necessidade da humildade e a importância da democracia. Dos xingamentos arrancamos a força e a disposição para enfrentar a intolerância e a certeza de que vale a luta pela democracia que permite aos descontentes se manifestarem.
O que não se abre mão é da necessidade de se transformar nosso país numa Nação e sonhar com uma nova civilização. Para desespero de muitos, mesmo com o questionamentos de custos e de algumas poucas obras inacabadas diante de muitos problemas, os verdadeiros brasileiros, estão vendo com a bela Copa que se desenha, a alegria do congraçamento de diversos povos.
Desde que o ronaldo falou de sua vergonha que passou a ser a nossa vergonha, só que por ele, eu deixei meu fastio de lado com o futebol-corporação e confesso me ver em em alguns momentos, como este em que escrevo, emocionado.
Emocionado com a pureza dos brasileiros com jogadores de todas as nacionalidades e seleções. Aplaudem, enfrentam filas para ver treino, dão carinho, como não me lembro ter visto em nenhuma das outras Copas.
Diante destes fatos, reforço a compreensão de que a saída para a humanidade não está na exclusão, nas desigualdades e nem no individualismo, mas, no entrelaçamento dos povos.
Difícil haver no mundo lugar (ou espaço) mais apropriado para este fenômeno que merece seguir adiante de um grande evento. Sigamos em frente tomando sim, estas lições de cidadania e congraçamento! Dá-lhe Brasil!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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