O jornalista Sérgio Leo do Valor, em sua coluna desta segunda feira, faz um breve relato sobre a estratégia da Austrália, líder deste setor da economia no sistema mundial.
É possível pinçar de sua coluna algumas informações e comparações sobre o setor na Austrália e no Brasil. A coluna na íntegra pode ser lida aqui. Não sei se apenas para assinantes. Até por isto, destaco abaixo alguns pontos:
"O minério de ferro, o principal produto de exportação brasileiro, 14% de tudo que o país vende ao exterior."
"As cotações, que chegaram a superar US$ 140 por tonelada, devem ficar em torno de US$ 100 por tonelada no futuro próximo. Os mais pessimistas falam em preços próximos a US$ 80, o que afastaria boa parte dos pequenos produtores e inviabilizaria completamente o esforço da China para ampliar a produção local e reduzir a dependência em relação às importações do minério."
"A queda de preços não é fruto de redução na demanda, mas do aumento da oferta", comenta a diretora do Conselho de Minerais da Austrália. Em 1996, éramos 21% da produção mineral do mundo; hoje somos 12%", calcula o geólogo Richard Blewett, executivo da agência de pesquisas oficial do setor, Geoscience Austrália"
"Com o novo cenário menos confortável de preços, mas animados pela perspectiva de contínuo crescimento na demanda asiática, especialmente na China e na Índia, os australianos não veem mal na primarização de suas exportações. Segundo Blewett, os minérios, que representavam 30% das vendas externas no início do século, hoje são 52% (22% só em minério de ferro)."
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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