Com o objetivo de pagar dívidas com o BB e a CEF, o instituto de previdência do Estado do Rio de Janeiro prepara uma captação externa com valor estimado em US$ 2,2 bilhões. A operação confirma as suspeitas das dívidas crescentes nas finanças do estado.
A autorização para a captação do Rioprevidência usa antecipação de receitas de royalties e participações especiais. Os royalties representam uma importante receita do estado. Entre janeiro e novembro de 2013 elas somaram R$ 4,7 bilhões, enquanto as contribuições previdenciárias dos servidores estaduais totalizaram R$ 3 bilhões.
No ano passado o Rioprevidência já cedeu royalties do petróleo para a CEF e BB em troca de antecipação de receitas e o saldo desta operação é hoje de R$ 3 bilhões.
A emissão está prevista pela Rio Finance Oil Truste que terá prazo de dez anos (até 2024), portanto, com repercussão para os três próximos mandatos nos governo estadual.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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2 comentários:
E não dá nem pra usar o velho discurso de que a máquina está inchada com servidores, porque o Rio de Janeiro é disparado o Estado que menos gasta com pessoal, como já noticiado pelo blog.
Somado ao fato de termos o menor investimento proporcional em saúde do Brasil, causa inquietação saber os motivos desta deterioração crescente nas contas do governo.
Bem lembrado Matheus.
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