Até segunda-feira (30/06) prazo final das convenções e coligações, alguma coisa pode se alterar, mas, neste caso deve ser pouca coisa.
O tempo definitivo hoje está dependendo mais de saber quantos candidatos serão incluindo os dos pequenos partidos.
Em números aproximados veja qual deverá ser a divisão dos tempos para e eleição deste ano. Entre parênteses o tempo que o partido ou coligação teve na última eleição de 2010.
É oportuno lembrar que o tempo diário a ser repartido entre os candidatos e coligações na eleição presidencial é de 25 minutos. Na eleição de governador de estado, 20 minutos.
Dilma - 13 minutos (10 min, 30seg);
Aécio - 6 minutos (7 min e 18 seg);
Campos - 2 minutos ( );
Everaldo - 1 minuto ( );
Demais candidatos somados - 3 minutos.
A conferir!
2 comentários:
Roberto, ja li anteriormente no blog suas análises sobre o tempo de TV estimado para os presidenciáveis. Em postagem anterior o Sr. chegou a estimar que Dilma teria o triplo do tempo de TV de Aecio. A leitura da época propiciava essa estimativa, porém, o jogo político mudou um pouco. Dilma teve problemas sim, de popularidade, quedas em pesquisas, vaias na Copa, porradas da mídia, dificuldade com aliados, mas também há o mérito de Aécio. Observando o tabuleiro político tenho a certeza de que os tucanos tem um candidato mais forte (no comparativo com 2010 e 2006). Aecio se mostrou muito bom nas articulações, principalmente com o PTB no plano nacional,em que causou um revés ao PT. No RJ, pelo que soube ele foi o pai do inusitado apoio DEM, PSDB e PPS ao Pezão. Se essas articulações serão muito positivas pra ele e, até onde serão capazes de levar sua candidatura o tempo dirá.
O fato é que Dilma permanece como favorita, para vencer o segundo turno.
Sim. A mudança é basicamente o PTB.
Na estimativa anterior usando a tabulação do Valor, Dilma teria em torno de 14 min.
Veja aqui:http://www.robertomoraes.com.br/2014/05/tempo-na-tv-para-eleicao-presidendial.html
O PTB tem um tempo de quase 1 minto e meio.
Assim Dilma cai para entre 12 e meio e 13 minutos e Aécio para 6 minutos.
Nada menos e nada a mais. A posição de Roberto Jefferson era previsível, mesmo que a maioria da bancada do PTB se posicione a favor da Dilma, aliás, um movimento meio parecido, só que invertido do PP.
Evidentemente que tenho dito será uma eleição bem disputada.
Disse isto numa avaliação que fiz aqui em 27 de abril, portanto, já há dois meses:
http://www.robertomoraes.com.br/2014/04/eleicao-de-presidente-da-republica-no.html
O quadro do Rio é complexo e não creio que pudesse ser diferente deste que se tem mais claro hoje. Impensável que a Dilma tivesse o apoio integral dos quatro principais candidatos.
Era claro que um deles abriria espaços para a centro-direita. Poderia ser Garotinho, mas, o processo natural pelas relações de Cabral e Dorneles com Aécio era quase natural que ela fluísse para o caminho atual.
Apesar da posição de Picciani e do Eduardo Cunha é pouco provável que Pezão queira fazer campanha só para Aécio, abandonando Dilma. Assim, grosso modo, ela tem 3,5 apoios fortes no estado, o que não pode ser considerado ruim.
Pelo retrospecto das três eleições anteriores, desde 2002, o mais provável é de uma decisão no segundo turno. Se for por pouca margem, o mais provável é repetir 2006 e 2010.
Porém, teremos o mês de julho pela frente para sedimentar as alianças, recém fechadas, terminar a Copa e preparar as aparições dos programas no rádio e na TV. Aí teremos o quadro inicial que marcará os dois meses efetivos de campanha.
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