Há uma decisão mais importante que o fundo, ou o banco de desenvolvimento que o Encontro dos Brics (Brasil, Índia, China e África do Sul) que os presidentes destes países vão consagrar, nesta próxima semana, em Fortaleza.
Trata-se da decisão da cooperação entre estas nações chamadas de emergentes, em avançar em acordos usando moedas nacionais nas transações financeiras entre eles, no lugar do dólar.
Esta parece ser uma das muitas possibilidades desenhadas desde 2012 que podem alterar relações econômicas mundiais, evitando pressões e especulações gerando uma certa "segurança econômica", superando uma longa dependência.
Hoje já há comércio bilateral entre a Rússia (com o rublo) e a China (com o yuan) que devem totalizar só este ano a soma equivalente a US$ 100 bilhões. A ampliação desta prática na relação entre os demais países dos Bric deve alterar profundamente a geopolítica mundial. A conferir!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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