Depois de divulgar
e comentar as estatísticas do número de veículos licenciados no município de Campos,
agora o blog traz estas mesmas estatísticas no
município de Macaé, RJ. Em junho de 2014, Macaé possuía um total de 107.146 veículos licenciados, assim
distribuídos:
Automóveis –
60.653
Moto – 19.870
Motoneta - 3.989
Ciclomotor –
1.945
Triciclo –
105
Ônibus – 1.000
Microônibus –
1.126
Caminhonete –
5.874
Caminhoneta –
5.261
Caminhão – 3.131
Caminhão
Trator – 847
Trator de
rodas - 62
Trator de
Esteira – 2
Trator Misto
– 19
Reboque – 1.440
Semi-reboque
– 962
Side car – 7
Utilitário –
853
Total – 107.146
veículos
Proporcionalmente
o número de veículos em Macaé cresceu mais do que em Campos. Em 2001, Macaé
possuía 80 mil veículos licenciados. Em 2007, 59 mil veículos, já em 2014, um total de 107
mil, ou seja, um crescimento desde 2001 de 3,3 vezes (ou 230%) no número de veículos licenciados. Enquanto isto em Campos,
entre 2001 e 2014, o crescimento de 80 mil para 201 mil veículos licenciados significou um crescimento de 2,5 vezes
(ou 150%).
A relação
entre número de veículos licenciados e a população em Macaé é também maior do
que em Campos com aproximadamente um veículo para cada dois habitantes, considerando
a população de 224 mil habitantes. Em Campos, esta relação é de um veículo
licenciado para cada 2,3 pessoas.
Esta
diferença nem tão acentuada, se explica pelo maior poder aquisitivo médio da
população macaense, em relação ao número de moradores em Campos, além de ser a sede da base da
Petrobras na região e de toda uma cadeia de empresas do setor de óleo e gás.
Considerando
a pouca extensa área central urbana de Macaé, esta densidade de veículos
licenciados explica as dificuldades do trânsito e também da mobilidade no
vizinho município.
O fato
também não diverge muito de outras cidades de médio porte brasileiro, quando se
trata do transporte público que afeta tanto aos trabalhadores e comunidades,
quanto ao próprio crescimento econômico do município.
Enfim, problemas muito similares que mereceriam estudos e ações compartilhadas. A Ompetro (organização dos municípios produtores de petróleo) poderia estar incentivando o debate e a busca consorciada de soluções para a questão da mobilidade urbana entra tantas outras políticas públicas, ao invés de continuar quase exclusivamente voltada à defesa da receita dos royalties do petróleo.
Alguns avanços de busca de pensar a região de forma integrada foi dada na reunião da última segunda feira, em Rio das Ostras, mas, é preciso ir muito para além do discurso em período pré-eleitoral.
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