Já que hoje temos a final da Copa no Brasil e no campo, o futebol não nos ajudou, eu resolvi trazer duas informações que estão acima do interesse das torcidas e das nações e que me chamaram a atenção de como o futebol mexe com atividades lucrativas:
1) A Liberty Seguros se tornou mais popular por um lance inusitado: a mordida que o craque uruguaio Luis Suárez deu no italiano Giorgio Chiellini, no jogo da primeira fase da competição. O “lance”, que acabou virando hit na internet e foi reproduzido à exaustão, ocorreu bem em frente a um dos painéis de publicidade que ficam ao redor do gramado com a marca da seguradora. Apenas um dos muitos vídeos do lance no YouTube tem quase três milhões de visualizações.
2) A Adidas comemora a vitória sobre a Nike por visibilidade na Copa do Mundo, já que é a patrocinadora das seleções que fazem a final neste domingo: Alemanha e a Argentina. Enquanto isto, sua maior rival na disputa pelo mercado esportivo, a Nike, ficou com o patrocínio das que ficaram em terceiro e quarto lugares: Holanda e Brasil. No total das 32 seleções, a Nike patrocinou 10 seleções contra 9 da Adidas.
As duas grandes marcas, uma europeia(alemã Adidas) e a outra americana (Nike) que estima-se que concentrem 80% do dinheiro que circula de material esportivo no mundo, devem ter um faturamento total de cerca de US$ 5 bilhões só com a Copa do Mundo.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Um comentário:
A FIFA permitiu a venda de cervejas, das marcas patrocinadoras do evento, dentro dos estádios. Quando na verdade o MP desaconselhou tal atividade se baseando na Lei Estadual 404, de 1980, que proíbe a venda de bebidas em garrafas de vidro ou em latas nos estádios ou locais onde haja atividades cívicas, culturais ou esportivas.
A InBev paga cerca de 25 milhões de dólares por ano à entidade no atual contrato e segundo Jerome Valcke, secretário-geral, a FIFA tem um compromisso com seus parceiros.
*InBev - companhia de bebidas formada pela belga Interbrew e a brasileira AmBev.
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