quarta-feira, julho 16, 2014

Outra empresa que tinha projeto de se instalar no Complexo de Barra do Furado tem problemas

No mesmo dia que a prefeita de Campos, Rosinha, assinou com o governo federal dois termos de compromisso para financiamento para implantação do Complexo Farol-Barra do Furado, através do ministro dos Portos, César Borges, com previsão de investimentos de R$ 112,15 milhões na primeira fase 1 e R$ 231,84 milhões na segunda fase, a séria crise do estaleiro EISA veio à tona.

O Estaleiro Ilha S.A. (EISA) do empresário Germán Efromovich que tem sua maior base instalada na Praia Rosa, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, onde tem 3,2 mil trabalhadores que atuam em projetos de US$ 1,6 bilhão, passa por uma grave crise, estando com suas atividades paralisadas há quase um mês.

Nesta quarta-feira, o Valor Online informou aqui que o empresário estaria interessado em vender o estaleiro e evitar uma falência. A empresa tem em carteira 26 contratos com financiamentos do Fundo de Marinha Mercante (FMM) que estaria travado por problemas junto à Caixa Econômica Federal que é o banco repassador do dinheiro do FMM.

O EISA não avançou em seu projeto de modernização necessário para atender os contratos que seriam para cinco navios porta-contêineres e dois graneleiros para bauxita. O EISA também teria créditos com empresas que não teriam sido pagos.

O EISA tem área adquirida na entrada do Canal das Flechas. No dia 9 de abril de 2014, o blog já tinha informado em notas aqui e aqui sobre a desistência de outra empresa que tinha interesse em se fixar no Açu, a Edson Chouest (Eco) que anunciou contrato de arrendamento para instalação junto ao terminal 2 do Porto do Açu.

Assim, o projeto do porto e estaleiros em Barra do Furado estariam hoje mais vinculado às possibilidades da holding, BROffshore Investimentos e Participações ligado a fundo de investimentos. A BROffshore que tem uma área de de 115.000 m² em Barra do Furado, pretende viabilizar naquele local projetos de infra estrutura, serviços, logística e suprimentos para a cadeia de prospecção, exploração e produção de óleo e gás offshore.

Em 2012, o grupo chegou a anunciar investimento estimados em R$ 450 milhões para viabilizar o empreendimento que tem ainda a participação minoritária das prefeituras de Quissamã e de Campos, além do governo estadual.

As obras iniciais em Barra do Furado estão sendo conduzidas pelo consórcio que envolve as empresas de engenharia Odebrecht, Queiroz Galvão e OAS, tendo sido inciada em fevereiro de 2012, incluindo a implantação do "by-pass" já teria consumido a importância de R$ 133 milhões vinculados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2).

Abaixo área prevista para uso do empreendimento segundo divulgação da BROffshore:


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