terça-feira, agosto 26, 2014

A física, a química e a política

Entre as ciências chamadas de naturais sempre se usou a química como aquela que mais combinações explicariam os vários vínculos com a ciência dos homens no campo de suas relações a política. 

A física com a lei da ação e reação e seu determinismo, sempre foi considerada mais distante das complexas teias que regem o campo do poder e da política.

Pois bem, os tempos presentes da política brasileira parecem trazer as ciências naturais para aquilo que a natureza não explica, desde que a gravidade tombou e explodiu "misticamente" uma aeronave.

Newton, nos tempos presentes, talvez precisasse mais que uma maçã para compreender os fenômenos que misturam emoção, comoção, decepção e comiseração.

A física e mais uma vez a lei da gravidade tentam mostrar suas importâncias com as subidas e descidas de intenções de votos.


Einstein com sua relatividade, ainda no campo da física, talvez, tivesse mais o que explicar que tucanos com as maçãs lhe caindo sobre as cabeças.

Porém, ainda no campo das ciências naturais, talvez, seja a química possa na contemporaneidade brasileira o campo do saber a dar algum apoio.

Pelo menos, é isto que se tem visto em explicações mirabolantes que tentam segurar o que a lei da gravidade de Newton já teria empurrado ao chão.

Expressões próprias de laboratórios de química que explicam fenômenos e processos estão virando rotina sem que humanos se deem conta.

Decantação, sedimentação, peso específico, e até tabela periódica, ou melhor, pesquisas temporárias, estão produzindo aquela fumaça branca, conhecida como as antigas alquimias dos velhos e “sábios” magos.

Fato é que de natural a ciências dos homens nada possuem. Os imbricamentos tanto quanto os interesses constroem permanentemente novas leis e institucionalidades.

Há séculos não se descobrem novos elementos na tabela (pesquisa) que de periódica (caminha para permanente). Conjecturas são mais reais que as tentativas de explicitar os pesos e as decantações.

Em meio às junções dos elementos (químicos e humanos) há que se ter cuidado com as toxicidades produzidas por algumas misturas.

Como é próprio da pesquisa e da empiria continuemos, observando.

Pois, em breve, todos serão chamados a apostar na física ou na química que determinará nosso destino para além do tempo da experimentação. 

Talvez, num campo que se aproxime mais da velha e antiga alquimia que misturava a química com a antropologia, a matemática com a filosofia, a política e a magia popular possam nos ser mais úteis.

Por fim, há que se ter ainda, o cuidado, para não deixar de fora desta verdadeira alquimia, aqueles que, em meio às pressões externas, à física da força bruta e a química do jeitinho, tem nos trazido o nosso melhor tempero: o povo brasileiro!

2 comentários:

Anônimo disse...

Falou, falou e não disse nada, ou melhor, chorou, chorou. O mais certo é o antigo ditado popular "bananeira que já deu cacho"

Anônimo disse...

Não posta o comentário pq?