A referência não foi dita por pessoa de nenhum dos cinco países do grupo. Ela foi cunhada, já quase um mês depois do encontro no Brasil, em artigo, pelo editor de "Ásia" do conservador jornal Financial Times, David Pilling.
Disse mais: "As instituições de Bretton Woods refletem as realidades de uma era em retirada. O mundo mudou, na maioria das vezes para melhor, uma vez que os países pobres reduzem o fosso que os separa dos ricos. O banco dos Brics sintetiza isso. Ele é vislumbre de futuro".
No artigo sobre o tema Pilling disse também: "O banco dos Brics nasceu da frustação. O FMI, em especial, é odiado em boa parte do mundo em desenvolvimento". "Do ponto de vista dos Brics, o sistema fiinanciro mundial está voltado contra eles".
Porém, a parte mais clara descrita pelo editor do Financial Times serve não apenas para identificar a reação nas nações mais ricas do Ocidente, mas, também para entender a reação da elite econômica nacional, aqui quase totalmente "euro-centrada" e alinhada histórica do conservadorismo na política brasileira:
"O plano dos Brics é bom para o mundo, embora isso fique difícil de se detectar pela reação desdenhosa que despertou no Ocidente".
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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