Ontem foi aprovado por unanimidade o requerimento do vereador Franquis Arêas em que a Câmara solicita à diretoria da Prumo Logística Global o envio de informações a fim de esclarecer dúvidas sobre o impacto que poderá ocorrer no Açu em relação ao avanço do mar.
O vereador disse que “a praia do Açu não tem mais orla porque o mar avançou muito. Não estou afirmando que isso é causado pelo porto, mas peço a Prumo que nos apresente os estudos que ela tem sobre isso e que possa prever este avanço”.
O vereador Franquis Arêas disse que também vai buscar apoio de outros órgãos para acompanhar o assunto. Abaixo o requerimento do vereador aprovado pela Câmara Municipal de São João da Barra.
Já nesta quarta-feira, segundo release da Assessoria de Imprensa da Câmara de AJB enviada ao blog, ao final da sessão ordinária, a Câmara de São João da Barra abriu espaço para o representante dos caminhoneiros do município, Rodrigo Gomes Felizardo, que foi a Legislativo buscar apoio para que a categoria volte a prestar serviços para o Porto do Açu.
O vereador Franquis Arêas disse que também vai buscar apoio de outros órgãos para acompanhar o assunto. Abaixo o requerimento do vereador aprovado pela Câmara Municipal de São João da Barra.
Já nesta quarta-feira, segundo release da Assessoria de Imprensa da Câmara de AJB enviada ao blog, ao final da sessão ordinária, a Câmara de São João da Barra abriu espaço para o representante dos caminhoneiros do município, Rodrigo Gomes Felizardo, que foi a Legislativo buscar apoio para que a categoria volte a prestar serviços para o Porto do Açu.
"– Este desenvolvimento que todo mundo fala não está acontecendo no campo do transporte. Queremos saber se existe a possibilidade do poder público se reunir com a direção do porto para dar prioridade na contratação de caminhoneiros do município, pois a maioria investiu na compra de novos caminhões (já que eles alegavam que só podia contratar caminhão com menos de 10 anos de uso), mas não está conseguindo trabalhar porque só contratam empresas de fora – disse Rodrigo."
A arguição bem feita pelo Rodrigo Felizardo mostrando a realidade da categoria dos carreteiros evidencia a forma como um grande projeto de investimento (GPI) acaba favorecendo mais articulações comerciais e contratos com grandes grupos de fora, do que a comunidade. Diversos pequenos comerciantes da área de alimentação do entorno do empreendimento do Porto do Açu, fazem a mesma reclamação.
O release da Câmara de SJB trouxe ainda a informação que: "a procuradora do Legislativo, Pryscila Marins, informou que nem a Prefeitura nem a Câmara pode interferir na atividade privada. “O que se pode é tentar intermediar uma conversa entre vocês e as empresas do Porto, para tentar entender o motivo dessa exclusão dos profissionais daqui e, quem sabe, buscar um entendimento”.
Mais: "os vereadores apoiaram os motoristas e destacaram a importância de a categoria trabalhar unida para o fortalecimento do setor, criando, por exemplo, uma cooperativa. “O ideal é realmente a criação de uma cooperativa para facilitar o trabalho; inclusive, colocamos à disposição a Procuradoria da Câmara e o apoio dos vereadores”, destacou o presidente vereador Aluizio Siqueira".
É providencial que a comunidade, o legislativo e o executivo compreendam que precisam construir pautas de reivindicações para que o empreendimento possa trazer bônus à população e não apenas atender os interesses econômicos do grupo de investidores. Desenvolvimento é diferente de crescimento econômico.
Para que ele comece é necessário que haja inclusão desenvolvimento social e maiores ações de cuidados com a questão ambiental. Pontos que cabem ao gestor do município, o maior guardião sobre o território, sobre o qual os empreendedores edificam seu empreendimento. A conferir os desdobramentos.
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