O jornal A Tarde da Bahia disse há cerca de vinte dias, depois de ouvir representantes da empresa, que a fábrica não viria para o estado do Rio de Janeiro.
No início das obras do Porto do Açu, Eike também acenou com a vinda da montadora Nissan que acabou em Resende, no sul de nosso estado, onde está sendo construída.
O atrativo para a vida de montadoras para o Açu estava relacionado à instalação das siderúrgicas e a energia elétrica em quantidade.
No porto os projetos das usinas termelétricas (UTEs) estão suspensos e sem previsão. Um dos projetos, a UTE à gás teve a licença concedida pelo Inea suspensa ano passado, quando da crise das empresas X. Enquanto isto, o outro da Eneva (ex-MPX) também foi adiado sem previsão, também por problemas da nova controladora, a alemã E.ON.
Além disso, as duas linhas de transmissão e respectivas subestações (de 138 Kv e 345 KV) estão com cronogramas bastante atrasados fazendo com que as empresas na retroárea do Açu tenham que se utilizar de grupos geradores para tocar seus trabalhos.
Ainda assim seria possível a JAC se instalar no Açu, mas, é bom considerar que o projeto da montadora chinesa no Brasil está com problemas para a sua implantação no país.
Em abril de 2013, a JAC do Brasil chegou a enterrar um automóvel J3 (veja foto ao lado) numa cápsula do tempo para marcar o início das obras da fábrica em Camaçari (BA).
Agora, no início de agosto, o grupo chinês JAC Motors discutiu a implantação de uma montadora de caminhões em território fluminense, mas alguns dizem que a negociação teria avançado para a transferência completa da linha de produção, incluindo a de automóveis.
O Grupo SHC, do empresário brasileiro Sérgio Habib, que detém 34% das ações da JAC Motors no Brasil é quem faz as negociações. Ele é que há poucos dias na Bahia negou que haja intenção de alterar a localização de sua fábrica no município de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. A JAC Motors chinesa possui os outros 66% das ações da filial da empresa no Brasil.
Se decidir retirar a fábrica de solo baiano, a JAC teria de reembolsar o governo da Bahia por conta de incentivos fiscais já concedidos, além de arcar com os prejuízos dos serviços feitos até agora, estimados em R$ 15 milhões.
Em véspera de eleições as promessas parecem ser sempre maiores e mais largas do que a imaginação possa chegar. Certamente, a empresa agradece e segue no seu leilão para ver qual o governo lhe concederá mais, assim, obtém mais vantagens dos governos, como a construção de infraestrutruras, isenção de impostos, etc.
PS.: Atualizado às 13:50: A Chery inaugurou nesta semana na cidade paulista de Jacareí, a primeira fábrica de uma montadora chinesa no Brasil. Apesar da inauguração, a produção em escala só acontecerá em novembro ou dezembro. A montagem na fase de testes serão para certificar a qualidade para a produção do novo modelo compacto Celer e do subcompacto QQ (hoje o carro mais barato do Brasil custando R$ 24 mil).
A fábrica que ocupa 400 mil m²com terá capacidade inicial para produzir 50 mil veículos por ano (e em quatro anos - até 2018 - para 150 mil por dia) e para isto já teria contratado 300 trabalhadores (de um total previsto de 3 mil empregos) oriundos da GM, na cidade vizinha de São José dos Campos.
A Chery teria desembolsado US$ 400 milhões no empreendimento que se soma a outros US$ 130 milhões na fábrica de motores erguida ao lado da outra linha de montagem. A cerimônia de inauguração foi na última quinta-feira (28-08).
PS.: Atualizado às 13:50: A Chery inaugurou nesta semana na cidade paulista de Jacareí, a primeira fábrica de uma montadora chinesa no Brasil. Apesar da inauguração, a produção em escala só acontecerá em novembro ou dezembro. A montagem na fase de testes serão para certificar a qualidade para a produção do novo modelo compacto Celer e do subcompacto QQ (hoje o carro mais barato do Brasil custando R$ 24 mil).
A fábrica que ocupa 400 mil m²com terá capacidade inicial para produzir 50 mil veículos por ano (e em quatro anos - até 2018 - para 150 mil por dia) e para isto já teria contratado 300 trabalhadores (de um total previsto de 3 mil empregos) oriundos da GM, na cidade vizinha de São José dos Campos.
A Chery teria desembolsado US$ 400 milhões no empreendimento que se soma a outros US$ 130 milhões na fábrica de motores erguida ao lado da outra linha de montagem. A cerimônia de inauguração foi na última quinta-feira (28-08).
2 comentários:
Cidadão Campista,
Está política de Campos e região me deixar envergonhado, desde a época dos usineiros nossa cidade não crescer em todos sentidos.
Estou em Houston-tx já a dois meses aqui eu vejo o que o dinheiro do petróleo faz na infroestrutura de um Estado.
Não tenho laços com política, mas como Cidadão Campista tenho o direito de cobrar melhores resultados para minha população.
Obrigado Roberto pela sua postagem!
Então, JAC está, deixa ficar...
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