É como eu sempre comento o blog é feito por muitas cabeças e mãos para além do blogueiro. O blog recebeu por email do Márcio Abreu a informação abaixo chamando a atenção para a mudança geográfica da produção offshore no litoral da região Sudeste e para as consequências para a receita dos royalties dos municípios da região Norte Fluminense:
"Professor Roberto,
Esta notícia foi divulgada hoje pela Petrobras. Para Campos e região fica o alerta sobre a perda da importância no cenário petrolífero e a consequente diminuição de receitas em um futuro próximo.Sds., Márcio Abreu."
"Petrobras e parceiros instalarão 20 novas plataformas no pré-sal até 2018"
"Ainda em 2018 o pré-sal responderá por mais de 50% da produção total da companhia
Após o alcance da marca de mais de 500 mil barris por dia, o pré-sal ainda terá contribuição decisiva para as metas de produção da Petrobras. Até o final de 2018, serão instaladas 20 novas plataformas nessa província. Destas, 19 serão alocadas na Bacia de Santos e uma na Bacia de Campos. Ainda em 2014, mais duas novas unidades entrarão em operação: os FPSOs Cidade de Mangaratiba, na área de Iracema Sul, e Cidade de Ilhabela, em Sapinhoá Norte. FPSO (Floating Production Storage Offloading Unit) é a sigla em inglês que identifica uma plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo.
Em 2015, o FPSO Cidade de Itaguaí entrará em operação na área de Iracema Norte, na Bacia de Santos. Para 2016, estão programadas mais sete unidades: os FPSOs Cidade de Maricá, Cidade de Saquarema, P-66 e P-67 serão instaladas em Lula, a P-74 e P-75, em Búzios, e Cidade de Caraguatatuba, em Lapa.
Mais cinco sistemas entram em operação em 2017: P-68 e P-69, em Lula, P-76 e P-77, em Búzios, e P-70 em Iara.
No ano seguinte, 2018, a Petrobras contará com mais uma unidade no Parque das Baleias, que fica no pré-sal da Bacia de Campos e, por fim, mais quatro na Bacia de Santos: a P-72 em Nordeste de Tupi, a P-71 em Iara Noroeste, a P-73 no Entorno de Iara e uma unidade em Carcará.
Ainda em 2018 o pré-sal responderá por mais de 50% da produção total da Petrobras."
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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Um comentário:
Petrobras podia batizar um Fpso Goytacazes fica a dica
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