Como se vê o problema é mais grave do que vinha sendo tratado até aqui, apesar de todos os alertas. Os cerca de 2 mil moradores da comunidade que dá nome ao Porto do Açu está cada vez mais preocupada. A ocorrência que vem sem agravando nunca ocorreu antes.
O blog já expôs aqui neste espaço diferentes análises sobre as possíveis causas para o problema. Uma delas seria como consequência da construção dos terminais do Porto do Açu. A empresa Prumo (ex-LLX) nega a hipótese, apesar do EIA/Rima de um dos empreendimentos da área ter levantado claramente esta hipótese. Para isto cita um relatório da Coopetec.
O blog tem informações de que o Ministério Público Federal analisa e deve decidir ou não por acionar a Justiça Federal sobre o problema. As autoridades, independente das causas precisam agir. A comunidade se organiza para participar da reunião pública marca par ao próximo dia 1 de outubro, quando a Prumo pretende dar explicações sobre a questão. Continuamos acompanhando a questão.
PS.: Atualizado às 17:40: O problema maior aconteceu entre 14 e 15 horas. A maré neste ,momento é mais baixa e o mar deixou de jogar água nas ruas. Porém, pescadores da região dizem que nova maré alta das 2 da manhã pode retornar o problema. A Defesa Civil da PMSJB chegou há pouco ao balneário.
Atualizado às 18:34: Um leitor-colaborador preferiu usar o email para comentar o argumento de que o problema do avanço do mar no Açu não tem relação com a redução do volume de água do Rio Paraíba do Sul em sua foz como um insistente comentarista-anônimo tenta fazer crer defendendo a empresa. Disse ele: "professor se isto fosse verdade era para Atafona e especialmente Grussaí estarem mais atingidas que o Açu. Além disso, também os terminais do próprio Porto do Açu estariam sofrendo tanto quanto o Açu. Se isto não está acontecendo aumentam as chances do problema estar tendo a contribuição direta do quebra-mar instalado junto ao Porto do Açu".
O blog considera que a observação tem lógica e pertinente, mas, pensa que as autoridades têm que mobilizar os técnicos para agir sobre o problema e ao mesmo tempo identificar as causas.
6 comentários:
Professor.a rádio band news do Rio quer alguém da região para falar sobre o assinto 021 2542-2132
Já fizeram contato.
ok
eles já estão veiculando a matéria aqui no Rio vamos ver se ganha notoriedade ....
Esse é o mesmo problema que ocorreu no farol a anos com a construção da barra e barra do furado mas que nunca foi divulgado. Se pesquisarem um pouco vão achar sobre o desaparecimento de algumas ruas no portal das gaivotas.
Site de notícias Ururau:
"Mar da praia do Açu avança e atinge avenida principal da localidade
O avanço é natural, mas pode ser influenciado pela retirada de areia feita pelo Porto do Açu Marcelo Rangel/Internauta
O avanço é natural, mas pode ser influenciado pela retirada de areia feita pelo Porto do Açu
Há cerca de quinze dias, o mar da Praia do Açu, em São João da Barra vem avançando e chegou a atingir a Avenida Atlântica, rua principal da praia. A localidade, que abriga cerca de duas mil pessoas, está prestes a se mobilizar, já que de acordo com moradores, a situação está mais grave do que nos outros anos.
Segundo o ambientalista Aristides Soffiati, esse é um avanço normal que acontece periodicamente, sendo um caso semelhante a praia de Barra de Barra do Furado, em Quissamã.
“Há pouco tempo li um artigo de um especialista no assunto da Universidade Federal Fluminense (UFF), que dizia que esse avanço é normal e acontece periodicamente, devido a erosão do mar. O que ocorre é que a praia do Açu fornece areia para o mar que empurra a areia pro norte, essa mesma areia fica retida e pode causar o avanço do mar, assim como acontece em Barra do Furado” explica.
Além desse fator, ele ressalta que este avanço não tem nada a ver com a seca do rio Paraíba, mas que pode ser influenciado pelo Porto do Açu.
“A questão é que o porto pega a areia do mar, então quando essa corrente do norte inverte a direção e precisa dessa areia novamente, com essa obra, a devolução não está sendo feita, por causa também do canal do porto e do espigão que impendem que o mar a retire novamente”, finaliza Aristides Soffiati."
Hoje dia 24 teve uma matéria na band news fluminense que foi o programa local todo entrevistaram o professor. Marcos que fez o estudo na região e o apresentador Ricardo brechas se mostrou indignado e cobrou que o jornalismo da band acompanhe de perto e esteja na audiência pública semana que vem .Se conseguir o áudio divido com voces
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