Em épocas que se pretende falar em superação das ideologias e do "fim da história", o atual processo eleitoral brasileiro parece rico em termos de debate.
Há de tudo um pouco. Engana-se quem pensa que o eleitor médio está alheio aos movimentos das lideranças partidárias. Bem para além da mídia comercial que tentou (e ainda espera) emplacar a reencarnação do neoliberalismo e do estado mínimo, o debate extra mídia coloca em cheque visões antagônicas.
O resultado de tudo isto, visto como processo, parece apontar para um avanço em termos de posição, sem tutelas, mas com desejos de classe, mudanças e opiniões bem definidos.
Após este período, seria uma excrecência da sociedade se ela permitisse o retorno à ilusão neoliberal do quase abandono do Estado. Há muitas tarefas a serem cumpridas, mas a direção parece acertada.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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