É com este sentimento que observamos o aumento dos comentários e matérias jornalísticas sobre assunto que para a nossa região já é corriqueiro pelas quatro décadas de atividades.
Desta forma, foi interessante ver aqui deste último sábado, no jornal regional espanhol da Cataluña“El Periódico”, uma reportagem de página inteira e de destaque sobre uma entrevista da jornalista Gemma Tramullas, como o enfermeiro do trabalho Vicenç Giner, cujo título foi: “Quando não se vê a consta penso: Não somos nada”. (veja ao lado manchete da edição online do El Periódico)
A reportagem detalha que Vicenç trabalha na plataforma “Casablanca”, a única que hoje extrai petróleo no litoral da Espanha. Hoje, a Espanha encontra resistência dos ambientalistas e moradores das Ilhas Canárias, onde tenta fazer exploração petrolífera em seu mar. (Veja aqui neste link uma matéria ampla (suplemento de domingo 07 set 2014, do jornal El Pais com o título “El petróleo de la discórdia”) dividida em quatro partes sobre o tema.
Voltando ao caso da plataforma Casablanca onde trabalha o enfermeiro Vicenç, ela tem dimensões de 70 por 40 metros está fixada ao mar a uma profundidade de a mais de 160 metros e distante 50 quilômetros da costa de Tarragona, no Mar Mediterrâneo da região da Catalunya. A plataforma admite um máximo de 64 trabalhadores, onde, como aqui em nossa região se trabalha em turnos de 12 horas diárias, os sete dias da semana durante 14 dias.
A entrevista com o trabalhador offshore fala do que conhecemos bem na região, sobre o isolamento do trabalho desta atividade atípica, sobre o uso do tempo entre o trabalho e o descanso para estudos e lazer, e realça sobretudo, os riscos do ambiente de trabalho e das atividades. O entrevistado é terceirizado e presta serviços para uma empresa da área de “serviços sanitários” de Tarragona.
Como se vê mais um exemplo da mundialização das atividades laborais que torna o assunto digno de debate para além das nações. Interessante ainda observar como a expertise e a legislação sobre o trabalho offshore de exploração de petróleo em nosso litoral brasileiro tende a se tornar cada vez mais uma referência, como já identificou o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense.
Voltando ao caso da plataforma Casablanca onde trabalha o enfermeiro Vicenç, ela tem dimensões de 70 por 40 metros está fixada ao mar a uma profundidade de a mais de 160 metros e distante 50 quilômetros da costa de Tarragona, no Mar Mediterrâneo da região da Catalunya. A plataforma admite um máximo de 64 trabalhadores, onde, como aqui em nossa região se trabalha em turnos de 12 horas diárias, os sete dias da semana durante 14 dias.
A entrevista com o trabalhador offshore fala do que conhecemos bem na região, sobre o isolamento do trabalho desta atividade atípica, sobre o uso do tempo entre o trabalho e o descanso para estudos e lazer, e realça sobretudo, os riscos do ambiente de trabalho e das atividades. O entrevistado é terceirizado e presta serviços para uma empresa da área de “serviços sanitários” de Tarragona.
Como se vê mais um exemplo da mundialização das atividades laborais que torna o assunto digno de debate para além das nações. Interessante ainda observar como a expertise e a legislação sobre o trabalho offshore de exploração de petróleo em nosso litoral brasileiro tende a se tornar cada vez mais uma referência, como já identificou o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense.
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