O evento é organizado bienalmente há vinte anos pela Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE). Acontece sempre em Barcelona, que foi a cidade que teve a ideia desta troca de experiências que hoje já reúne, aproximadamente, 500 cidades espalhadas pelos diversos continentes.
Segundo os organizadores o espírito da associação e do evento é unir os ideais da educação e da democracia, pensado no espaço de convivência das cidades (polis). Tudo reunido na concepção com o sentido ético e político de justiça social, tolerância e participação social, entendidos como uma expressão do que seria cidadania democrática, cooperação, diversidade e solidariedade na vida urbana.
Para fugir da retórica muitos dos participantes dizem que é necessário que as cidades avancem na inclusão social e superação da marginalidade e desigualdades, no serviço público, como bens indispensáveis para o desenvolvimento das pessoas em toda a sua plenitude.
Juntando os temas, "as cidades educadoras", ainda, segundo seus idealizadores, este processo tem que se dar num patamar superior. O de pensar o compromisso de educar numa perspectiva geral da cidadania e não apenas escolar e formal.
A ideia onde as instituições e as pessoas, em suas diferentes áreas, inclusive os vizinhos, contribuíssem para construir a cidadania, numa espécie de compromisso transversal e inter-educador visando melhorar a vida das pessoas no plano individual e na concepção da vida em sociedade.
Parece utópico, mas viável e interessante enquanto perspectiva e horizonte, porque ao mesmo tempo em que reforça o papel da instituição escolar e de sua atribuição, retira a ideia que só ela teria este papel tão amplo da vida na sociedade. O desafio maior parece o de pensar este horizonte, numa concepção tão apartada como a vida na maioria das cidades do mundo. Nesse sentido a concepção seria temática e sim universalizante na perspectiva da formação humana.
Em tudo isto, julgo interessante, pensar o futuro fora do quadrado do utilitarismo da formação humana para o único fim de trabalhar e de produzir, como se esse fosse fim, e não meio, para a vida real, entre os humanos e seu ambiente.
Enfim, um interessante desafio e imagino que debates de ideias e experiências.
Para mim, foi interessante ver que a conferência de abertura será proferida pelo argentino, mas atuante como professor e pesquisador no Brasil, e mais especialmente na UERJ e no programa de pós-graduação onde estou vinculado, o Programa de Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH-UERJ), Pablo Gentili.
Se desejar ter mais informações sobre o congresso clique aqui. Já aqui veja a programação geral do XIII Congresso Internacional de Cidades Educadoras, em Barcelona.
Parece utópico, mas viável e interessante enquanto perspectiva e horizonte, porque ao mesmo tempo em que reforça o papel da instituição escolar e de sua atribuição, retira a ideia que só ela teria este papel tão amplo da vida na sociedade. O desafio maior parece o de pensar este horizonte, numa concepção tão apartada como a vida na maioria das cidades do mundo. Nesse sentido a concepção seria temática e sim universalizante na perspectiva da formação humana.
Em tudo isto, julgo interessante, pensar o futuro fora do quadrado do utilitarismo da formação humana para o único fim de trabalhar e de produzir, como se esse fosse fim, e não meio, para a vida real, entre os humanos e seu ambiente.
Enfim, um interessante desafio e imagino que debates de ideias e experiências.
Para mim, foi interessante ver que a conferência de abertura será proferida pelo argentino, mas atuante como professor e pesquisador no Brasil, e mais especialmente na UERJ e no programa de pós-graduação onde estou vinculado, o Programa de Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH-UERJ), Pablo Gentili.
Se desejar ter mais informações sobre o congresso clique aqui. Já aqui veja a programação geral do XIII Congresso Internacional de Cidades Educadoras, em Barcelona.
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