Assim, o professor Tomás Pérez Vejo, do Instituto Nacional de Antropologia e História do México defendeu que “o fracasso do Estado-nação espanhol não tem a ver com a organização do Estado e sim com a construção da nação”.
Tenho tentado acompanhar aqui este debate, mas, cada vez percebo que não é algo simples.
Fala-se de independência e outros de interdependência. Outros de insolidariedade e incompreensão. Aí surge quem defenda que se tenha negociação e compromisso como forma de superar a retórica da identidade e da soberania. Outros buscam a corresponsabilidade e chegam a argumentar e oferecer a co-capitalidade e o federalismo assimétrico.
Confesso que não poderia imaginar tamanha complexidade.
Tendo assim, a concordar com o professor e sociólogo, Ignacio Sotelo, autor do livro “España a la salida de la crisis”, quando diz que se está chegando ao final de um ciclo e o que estaria fazendo falta é a existência de um “projeto nacional”.
Assim, Sotelo vai mais longe e pergunta para os que defendem a unidade da Espanha: "por que temos que permanecer unidos? Não basta uma história comum, se não se tem um projeto comum para o futuro”.
Pelo que se vê a crise obriga o pensamento e a reflexão ir ainda mais fundo na releitura de ideias, conceitos e novas categorias.
Enfim, um debate complexo, mas pensando bem nem tão diverso do que se anda pensando em outras partes do mundo. Ou não?
Enfim, um debate complexo, mas pensando bem nem tão diverso do que se anda pensando em outras partes do mundo. Ou não?
2 comentários:
Roberto,
O tema é complexo. Andei visitando a questão do ponto de vista jurídico, quando surgiu a crise na Ucrânia.
Segue o link: http://marcusfilgueiras.blogspot.com/2014/04/o-conflito-na-ucrania-e-o-direito.html
Abraços
Olá Marcus,
Boa contribuição, mas sinto cada vez mais dificuldades em compreender esse processo que parece ter sua gênese com o tudo, na política.
Assim tendo a considerar que o imbróglio seja o de passar para a institucionalidade os poucos consensos que vão sendo construído´, meio que a fórceps, no âmbito da geopolítica.
Abraços.
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