A empresa americana Edson Chouest Offshore (Eco) de apoio às operações de exploração de petróleo no litoral, que se instala no Açu, é a mais interessada nesta licitação que já foi adiada algumas vezes. Após a licitação, a(s) empresa(s) vencedoras têm até 24 meses para iniciar a operação.
A conquista da Edson Chouest é dada como praticamente certa, o que garantiria à sua base no Porto do Açu, a articulação definitiva entre o Porto do Açu (Terminal 2) e as operações de exploração offshore de petróleo da estatal Petrobras.
Foi com esta finalidade que a Eco arrendou uma grande área no Porto do Açu (contrato depois ampliado em abril) com cais de aproximadamente meio quilômetro e capacidade de apoiar até 15 embarcações ao mesmo tempo.
Nesta base (veja imagem ao lado de sua localização no Porto do Açu) a Edson Chouest Offshore oferecerá serviços de logística às empresas que atuam na exploração e produção de petróleo não apenas na Bacia de Campos, mas também nas bacias do Espírito Santo e de Santos.
Por decorrência, a Eco prevê instalar também, no Porto do Açu, um estaleiro de manutenção e reparos navais. Diversas fontes do blog garantem que a Eco que possui e estaleiros nos EUA e um (Naviship) no município de Navegantes, SC, com esta sequência de investimentos também operará a construção de novas embarcações no Açu. Há cerca de vinte dias executivos americanos inspecionaram novas áreas no Porto do Açu, entre estas, a das instalações inacabadas da UCN pertencente à OSX.
Disputa entre Açu e o ES
Nesta licitação pelas regras da concorrência, os terminais portuários localizados nas cidades mais distantes dos campos petrolíferos da Bacia de Campos, terão um acréscimo no preço das propostas a título de custos operacionais.
O fato levou às lideranças empresariais e políticas do Espírito Santo à direção da Petrobras que buscam apoio para dar competitividade aos projetos portuários previstos para o estado do Espírito Santo que hoje já tem boa parte de sua economia ligada às atividades do setor.
No caso específico a defesa feita visou manter condições de competitividade para o projeto do Porto Central, em Presidente Kennedy no litoral sul do ES. O caso em questão reafirma a disputa concorrencial já colocada entre empreendedores do Porto do Açu e do projeto encabeçado pelo Porto de Roterdã em Presidente Kennedy.
Em resposta às reivindicações capixabas, a Petrobras informou que fará nova licitação, em janeiro do próximo ano, para contratar os serviços de apoio a plataformas marítimas de três berços em terminais portuários situados no Espírito Santo.
PS.: Atualizado às 18:45: para corrigir a grafia do nome da empresa americana que no título e em outro ponto da nota, equivocadamente foi descrita, como Choueri e não Chouest que é a grafia correta do conglomerado empresarial: Edson Chouest Offshore (Eco).
2 comentários:
ERA ESSA A BASE DE APOIO QUE ESTAVA PREVISTA PARA O COMPLEXO FAROL-BARRA DO FURADO, SEGUNDO LEVANTAMENTO FEITO POR MIM, EM CONVERSA COM REPRESENTANTES DA EDSON CHOUEST. COM ISSO, ELES SAEM DE BARRA DO FURADO?
Sim Zé,
Eu já havia comentado sobre isto em abril passado quando informei que o aluguel da área pela Edson Chouest Offshore no Açu (área da Prumo), onde já estão fazendo terraplanagem, tinha tirado e dificultado o projeto de Barra do Furado.
Além disso, a Edson Chouest tinha também um projeto de porto, o Itaoca em Itapemirim no sul do Espírito Santo.
também falei sobre isto na ocasião.
Algumas das notas na ocasião eu posto em links abaixo:
http://www.robertomoraes.com.br/2013/03/situacao-atual-do-complexo-de-barra-do.html
http://www.robertomoraes.com.br/2014/04/grupo-americano-edison-chouest-que-iria.html
http://www.robertomoraes.com.br/2014/09/eco-aumenta-area-alugada-no-porto-do.html
http://www.robertomoraes.com.br/2014/11/edson-chouest-offshore-eco-assumira-ucn.html
Seguimos acompanhando.
Grande abraço.
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