As tarifas foram reduzidas não apenas na cidade, mas em toda a região metropolitana. As aquisições de tíquetes mensais e trimestrais, pessoais ou familiares ganham bônus.
O mais interessante é que o sistema há cerca de cinco anos voltou a ser público, embora tenha parte de umas linhas concedida à empresa privada. O governo teve que retomar o setor para melhorar os serviços e fazer a sua integração.
Um fato importante na reorganização do sistema que foi a criação da Autoridade do Transporte Metropolitano (ATM) em Barcelona no ano de 1997, quando o poder regional retomou o sistema das mãos do setor privado.
Um modelo baseado na realidade no sistema portuário, onde a movimentação dos portos, sua infraestrutura, definição de tarifas, etc. é decidido por esta Autoridade Pública. Através dela, o sistema pode também ser não apenas subsidiado, mas, também ter um controle com participação direta da população.
A redução tem relação com a maior produtividade do sistema que está sendo repassada para os usuários, segundo divulgou a TMB (Transporte Metropolitano de Barcelona). Porém, outros fatores estariam por trás dessa decisão:
1 - Acordo entre o governo provincial (estado) e os ayuntamentos (prefeituras) que antes teriam acordado congelar as tarifas.
2 - Um novo refinanciamento junto com decisão de investimentos públicos nas redes de ônibus (autobus) e metrô (metro).
3 - Pressão política do movimento social que realizou recentemente diversas manifestações que é liderado pela plataforma cidadã "Stop Subidas".
4 - 2015 é um ano eleitoral.
Enfim, uma realidade que os brasileiros conhecem de perto.
2 - Um novo refinanciamento junto com decisão de investimentos públicos nas redes de ônibus (autobus) e metrô (metro).
3 - Pressão política do movimento social que realizou recentemente diversas manifestações que é liderado pela plataforma cidadã "Stop Subidas".
4 - 2015 é um ano eleitoral.
Enfim, uma realidade que os brasileiros conhecem de perto.
Enquanto isto, no Rio o reajuste foi de 13% e elevou a tarifa para R$ 3,40, coincidentemente um valor bem próximo dos EU$ 0,99 do valor em Barcelona, apenas fazendo a conversão da moeda.
Na Espanha, o salário mínimo é de EU$ 757, enquanto no Brasil é de R$ 724. Assim, pode-se depreender que a relação entre o valor da passagem e o salário mínimo no Rio é de quase quatro vezes maior que no Rio. Em Barcelona, o salário mínimo compra 764 passagens, enquanto no Rio, compra apenas 212 passagens. Isto apenas no quesito custos, sem considerar a qualidade e a eficiência do sistema.
Depois de mais de quatro meses por aqui vejo que temos muito a apreender com esta realidade de um transporte público coletivo de excelente qualidade que faz você prescindir do uso do carro. Até porque o estacionamento (Aparcamento) é caro, seja na rua (com parquímetos), ou em prédios (os parkings).
A rede de metrô tem quase um século, corta toda a área urbana, até seus extremos, com 5 linhas interligadas de metrô, trem, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos, chamado de TRAM) e ônibus.
A ligação entre um extremo e a parte mais urbana central tem viagens que não levam mais que 20 minutos. Entre os extremos no máximo em 40 minutos.
O fato faz com que os bairros que poderiam ser chamados de periféricos, onde moram os trabalhadores sejam menos sacrificados, quando comprado a outras metrópoles, quando os trabalhadores chegam a gastar entre duas e três horas diárias nas viagens de ida e volta ao trabalho.
Com toda a privatização imposta aos serviços por aqui, o caso do transportes coletivos e públicos reforçam a tese de que não apenas a regulação, mas operação (em todo ou na maior parte) do serviço é sempre a solução mais interessante para o cidadão.
Evidentemente se percebe problemas no sistema, mas, ele é extremamente eficiente e a excelente urbanização de Barcelona com grandes ruas, avenidas, passeis e uma imensidão de praças facilita a integração do sistema, a instalação de maior quantidade de estações, o que amplia o uso dos cidadãos locais e turistas que utilizam o sistema, pagando um pouco mais que o cidadão local, o que é certo.
É bom que se tenha clareza sobre toda essa questão para pensar melhores e mais eficiente sistema de transporte público para diferentes realidades.
Depois de mais de quatro meses por aqui vejo que temos muito a apreender com esta realidade de um transporte público coletivo de excelente qualidade que faz você prescindir do uso do carro. Até porque o estacionamento (Aparcamento) é caro, seja na rua (com parquímetos), ou em prédios (os parkings).
A rede de metrô tem quase um século, corta toda a área urbana, até seus extremos, com 5 linhas interligadas de metrô, trem, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos, chamado de TRAM) e ônibus.
A ligação entre um extremo e a parte mais urbana central tem viagens que não levam mais que 20 minutos. Entre os extremos no máximo em 40 minutos.
O fato faz com que os bairros que poderiam ser chamados de periféricos, onde moram os trabalhadores sejam menos sacrificados, quando comprado a outras metrópoles, quando os trabalhadores chegam a gastar entre duas e três horas diárias nas viagens de ida e volta ao trabalho.
Com toda a privatização imposta aos serviços por aqui, o caso do transportes coletivos e públicos reforçam a tese de que não apenas a regulação, mas operação (em todo ou na maior parte) do serviço é sempre a solução mais interessante para o cidadão.
Evidentemente se percebe problemas no sistema, mas, ele é extremamente eficiente e a excelente urbanização de Barcelona com grandes ruas, avenidas, passeis e uma imensidão de praças facilita a integração do sistema, a instalação de maior quantidade de estações, o que amplia o uso dos cidadãos locais e turistas que utilizam o sistema, pagando um pouco mais que o cidadão local, o que é certo.
É bom que se tenha clareza sobre toda essa questão para pensar melhores e mais eficiente sistema de transporte público para diferentes realidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário