Não por coincidência, no setor de petróleo, as refinarias americanas enfrentam uma longa greve que em algumas unidades já chegam a um mês. Este é o caso da Refinaria Motiva Port Arthur, no Texas, maior produtora de combustível dos EUA.
Além dessa, a Motiva Convent, Motiva Norco e Shell Chemicals Norco também estão parados. A Motiva Enterprises LLC é controlada também pela Shell e uma subsidiária da Saudi Aramco, da Arábia Saudita.
Já são mais de 6.500 membros do United Steelworkers em greve em 15 unidades petroquímicas, de acordo com dados do sindicato, incluindo 12 refinarias que representam 19% da capacidade de refino americana.
A principal reivindicação é de certa forma, similar à dos petroleiros brasileiros, contra a terceirização. Só que nos EUA, o sindicatos lutam para que só os trabalhadores sindicalizados, da área de manutenção, sejam contratados.
O setor de petróleo americano teme repercussão sobre os preços e sobre o mercado interno, caso essas reivindicações cresçam nos EUA.
Como se vê a greve dos transportadores autônomos de combustíveis no Brasil, paralisando as rodovias, por reajuste de preços dos fretes, parece se inserir nas mudanças geradas mundo afora, por consequência dos preços do mercado de petróleo no mundo, gerado pela Arábia Saudita, como apoio americano.
Assim, o pau que bate em Chico também atinge Francisco.
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