Os projetos estão sendo apresentados por uma empresa espanhola cujo nome não foi informada. É muito provável que seja a Degrémont e Agbar que possui usinas na Espanha sendo a mais conhecida a de Barcelona.
Nesta cidade espanhola, no Mediterrâneo ao norte foi inaugurada em 2009, uma estação de dessalinização com capacidade de 200.000 m³/dia. Atualmente, essa estação fornece água potável para mais de 20% de abastecimento de água da cidade de Barcelona. A planta é do tipo chamada pelos técnicos de osmose reversa alimentada pela água do mar e abastece cerca de 1.3 milhões de habitantes na região de Barcelona.
Estação de dessalinização da Agbar em Barcelona - capacidade de 200 mil m³/dia |
A crise hídrica está levando à busca por soluções técnicas para a obtenção de novas formas de captação. Porém, sem uma gestão mais eficiente que tenha outros projetos de educação para um uso responsável da água. Reflorestamento das nascentes dos rios e das encostas dos rios que evitem os assoreamento. E ainda, as perdas de água tratada por redes de distribuição velhas e sucateadas instaladas nas cidades.
A adoção de uma única alternativa como a do aumento de captação e tratamento parece quase um esforço similar ao de enxugar gelo. A população especialmente, a mais pobre merece ser protegida por essas alternativas, mas, toda ela precisa e já dá demonstração - em sua maioria - de querer colaborar, considerando a gravidade da situação, não apenas pontual, mas, perene.
Os dois estados além de analisar a tecnologia oferecida estudam fórmulas de financiamento, neste momento de encurtamento de seus orçamentos e crise financeira. Assim, as chamadas PPPs (Parceria-Público-Privada) são vistas como alternativas.
Talvez seja desnecessário dizer (sic) que há que se ter cuidado, porque com a crise econômica europeia, o que não falta por nossas bandas de cá abaixo do Equador, são corporações europeias atuando como mascates por aqui em busca de negócios e projetos, nem sempre eficientes e bem intencionadas. A conferir!
PS.: Atualizado às 12:38: A Agbar (Águas de Barcelona) é do grupo Suez Enviroment e em 2013 tinha um faturamento anual de EU$ 2 bilhões. Desde 2009 ela está no Brasil e teve um projeto mal sucedido de operação na cidade de Campo Grande (MS). Na América Latina, a empresa tem projetos no Chile, Colômbia, México e Cuba.
PS.: Atualizado às 12:38: A Agbar (Águas de Barcelona) é do grupo Suez Enviroment e em 2013 tinha um faturamento anual de EU$ 2 bilhões. Desde 2009 ela está no Brasil e teve um projeto mal sucedido de operação na cidade de Campo Grande (MS). Na América Latina, a empresa tem projetos no Chile, Colômbia, México e Cuba.
2 comentários:
Penso que um aqueduto, transportando água da região amazônica, mas, com as devidas compensações financeiras, a aquela região, a longo prazo, seria mais viável, que a dessalinização, um processo, que a curto, médio e longo prazo, torna-se muito caro.
O Brasil, não está numa confortável financeiramente, logo, chega de experimentos mirabolantes.
Existe um estudo que mostra a viabilidade da transposição de uma pequena parte da vazão do tocantins(se não me falha a memória) que poderia abastecer boa parte do nordeste por gravidade pois existem regiões que a água segue pelo subsolo esse caminho.
mas aqui é Brasil, vamos ver o projeto mais caro e difícil e os bobos (eleitores) ficarão felizes em colaborar.$$$$$$$$$$$$$$$$$$
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