Durante um período me interessei e acompanhei mais de perto a reestruturação produtiva e seus impactos sobre o trabalho humano. Lecionei sobre o assunto e também avancei na pesquisa que redundou em minha dissertação de mestrado há vinte anos.
De uma forma ou outra, o assunto nunca saiu completamente de minha órbita de observação. Assim, julguei interessante que os trabalhos em ambientes insalubres e perigosos a automação servisse como alternativa, mais que um artifício de aumento da produção e da produtividade. No caso uma forma de preservar a saúde dos trabalhadores.
Evidentemente, essa não é a regra da escolha dos campos de implantação da automação e também da robotização. Nesse sentido, o avanço é tão grande que quase já nem espanta as pessoas as suas relações com máquinas ao invés de pessoas.
O assunto é vasto e não vou aqui tentar tratar dele em profundidade. O assunto voltou a me chamar a atenção ao ler na semana passada uma matéria do The Wall Sreet Journal republicada pelo Valor Online que comentava sobre o tema.
Aparentemente a matéria está aberta também para não assinantes aqui. Ela trata, informa, analisa e ouve especialistas sobre diversas questões relacionadas ao tema. Eu porém, vou aqui me ater a um outro ponto em que o avanço da China é espantoso.
Assim, veja no infográfico abaixo a evolução das "nações robotizadas neste século, indo até uma projeção para 2017. É de fácil interpretação e partir dela é possível compreender uma parte da questão sobre a produtividade e da reestruturação industrial chinesa:
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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