O município do Rio de Janeiro, sozinho, possui uma frota em torno de 7,5 mil ônibus. Se juntar com os ônibus que circulam na capital oriundos de outras cidades da área metropolitana do Rio, chega-se a um número total de cerca de 9 mil ônibus.
As pistas (ou calhas) exclusivas para os ônibus ampliaram a velocidade de transporte, mas não a poluição, com o ar contaminado pela fumaça do diesel e com o ruídos dos seus barulhentos motores.
Diante dessa realidade, a prefeitura do Rio está assumindo o compromisso de trocar 10% de sua frota (750 ônibus) que hoje são todos a diesel, para tecnologia limpa, como os ônibus elétricos.
O prazo assumido é para o ano de 2020, que evidentemente acontecerá no último ano do mandato do prefeito que sucederá o atual Eduardo Paes. O prefeito do Rio assumiu o compromisso na semana passada, em Buenos Aires, numa reunião que presidia do C-40 (Cities Climate Leadership Group) que é um grupo que reúne os prefeitos das maiores cidades do mundo - que eram 40 e hoje 75 integrantes - para implementação de ações sustentáveis e de combate ao aquecimento global.
Enquanto isso, as cidades médias do interior, continuam, a despeito de alguns poucos esforços (e até que prove em contrário, insuficientes) com sistema coletivo de transporte público caóticos. O fato continua entupindo as ruas e avenidas com o transporte individual.
As ações de melhoria dos transportes públicos da cidades dependem dos prefeitos. As ligações regionais e das regiões integradas populacionalmente têm que ser articuladas e reguladas pelos governos estaduais. Cabe ao governo federal não apenas financiar melhorias, mas orientar e estimular soluções de mobilidade.
Há muito a ser feito dante do pouco caso que a maioria das administrações destinou à questão. Alguns editais foram oferecidos para as metrópoles e cidades médias. Infelizmente, poucos projetos saíram do papel, outros tantos se tornaram caros e mal executados e a solução para os ônibus e os BRTs continuaram a ser implantados como solução ideal por pressão e interesses.
A alternativa dos trens, metrôs e VLTs continuam caros, porque o lobby e os carteis como vimos no estado de São Paulo, com o caso conhecido do "trensalão" majoraram preços que já eram mais caros na implantação (não na manutenção).
Segundo especialistas, isso se deve à quase completa desarticulação que o setor ferroviário sofreu no país, com poucas fábricas de locomotivas e vagões e com o descarte da mão de obra que conhecia o setor da época da antiga Rede Ferroviária. Há que se retomar o setor, num trabalho que será de médio prazo. Enquanto isso seguimos com os ônibus.
Segundo especialistas, isso se deve à quase completa desarticulação que o setor ferroviário sofreu no país, com poucas fábricas de locomotivas e vagões e com o descarte da mão de obra que conhecia o setor da época da antiga Rede Ferroviária. Há que se retomar o setor, num trabalho que será de médio prazo. Enquanto isso seguimos com os ônibus.
Um comentário:
Pois é cabe ao governo federal
estimular esse segmento, o transporte ferroviário. Mas, duvido que o governo petista de Dilma e Lula, intimamente ligados aos movimentos sindicais de Sao Paulo (Cut , CGT) e do empresariado das montadoras de veículos estariam, disposto a trocar ônibus, automóveis, caminhoes por trens.
Falta coragem a Dilma, para começar essa briga.
A perda política para o PT, em São Paulo, poderá ser devastadoram
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