Mundialmente, a redução do preço do barril do petróleo, alterou e atacou a geração com as chamadas energias alternativas, entre as quais a eólica e a solar.
No caso da eólica, até o final de 2015, a capacidade instalada eólica pode chegar a 7.904 MW, uma expansão de 62% em comparação ao acréscimo de 2014, que ficou em 3.016 MW.
No caso da eólica, até o final de 2015, a capacidade instalada eólica pode chegar a 7.904 MW, uma expansão de 62% em comparação ao acréscimo de 2014, que ficou em 3.016 MW.
O primeiro trimestre deste ano é um bom indicativo do crescimento dessa fonte energética, entrando em operação neste período 781,4 MW em novos empreendimentos eólicos.
Entre janeiro e março, o Brasil teve 1.594,2 MW entrando em operação de todas as fontes, ou seja, a eólica representou 49% da energia nova que entrou em operação no país.
Em março deste ano, 5.703 MW instalados de geração de energia eram oriundos de fonte eólica na matriz brasileira, contra 2.441 MW instalados em março de 2014. Em um ano, a capacidade instalada eólica brasileira cresceu 133%.
A previsão é de que mais energia elétrica venha das eólicas, dado os 24.371 MW de potência cadastrada para os próximos leilões de energia marcados para este ano.
No setor de geração de energia solar, o Brasil dispõe de cerca de 500 projetos distribuídos pelo país, sendo responsáveis por uma produção de 5.000 MW (ou 5 GW) equivalentes a 13% de todo o consumo elétrico residencial do país.
Assim, juntando essas duas fontes (eólica e solar) o Brasil avançou para quase 11.000 MW podendo mais que dobrar em pouco tempo.
Considerando que o valor da tarifa média no Rio subiu de R$ 480 por megawatt-hora para R$ 740 MW-h, um valor quase 40% maior, a margem para instalação dessa geração de fontes alternativas aumentou.
Interessante é a contradição, porque o aumento é fruto do pagamento para o funcionamento das térmicas (que poluem mais) e assim evitar o racionamento. Porém, a geração termelétrica está sendo ela a responsável pelo movimento inverso que ocorre no mundo. Enquanto aqui ela dá espaço para as energias alternativas, lá fora, elas foram se tornando inviáveis diante da concorrência com o preço da energia gerada pelo petróleo, cujos preços por barril tem estado entre US$ 50 e US$ 60, comparado ao preço anterior, acima de US$ 100.
Assim, se vê um outro caso, além da macroeconômico, onde o Brasil costuma ir bem, quando eles vão mal e vive-versa. Desta forma, vale continuar conferindo, como adiante esse vai-e-vem do preço das commodities e o fim da seca no Brasil, poderá novamente, mexer com esse atual quadro.
PS.: Fonte de algumas das informações: PetroNotícias e Valor.
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