A Shell anunciou há pouco que espera produzir 550 mil barris por dia no Brasil em 2020. O anúncio é sobre a repercussão no Brasil da compra que anunciou nessa manhã (mais um oligopólio) do grupo britânico de óleo BG por 47 bilhões de libras ((US$ 69, 6 bilhões).
Para quem não liga os fatos aos fenômenos, vale lembrar que isso explica para que servem as crises no sistema capitalista e o que sempre sai desse processo: fusões, incorporações e reduções de custos, que nesses casos são chamados de "novas sinergias".
Nesse caso específico, a já gigante petrolífera holandesa Royal Dutch Shell, diz que economizará cerca de US$ 2,5 bilhões por ano. Repito por ano.
Voltando ao caso do Brasil, hoje a Shell produz 52 mil barris por dia, ou seja, em cinco anos está prevendo multiplicar por dez a sua capacidade produtiva no país para chegar à 550 mil barris por dia.
Para a obtenção desse resultado é bom recordar que no ano passado a Shell decidiu participar do consórcio para exploração do supercampo de Libra, na camada do pré-sal em nosso litoral.
Os representantes da empresa no Brasil se dizem muito animados com a absorção das tecnologias e capacidade de produzir em águas profundas e em ser parceira da Petrobras.
Veja que o anúncio mundial aparece simultaneamente às possibilidades de ampliação dos negócio e da produção no Brasil. Isso acontece apenas uma semana depois que a China anunciou o aporte de mais US$ 30 bi, na nossa Petrobras, depois que há apenas seis anos (em 2009) ter alocado US$ 10 bilhões, em troca de recebimento do petróleo.
Enquanto isso, há quem queira negar o óbvio.
Para o bem e para o mal já comentamos por diversas vezes nesse espaço que o Brasil tinha entrado no circuito da geopolítica mundial da energia. O resto é detalhe. Aqui está o essencial. Para o bem e para o mal, repito. Assim também não fica difícil compreender porque há quem defenda seu poder político nacional enfraquecido.
É óbvio e simples demais para não se querer compreender essa realidade diante de nossos olhos.
Veja que o anúncio mundial aparece simultaneamente às possibilidades de ampliação dos negócio e da produção no Brasil. Isso acontece apenas uma semana depois que a China anunciou o aporte de mais US$ 30 bi, na nossa Petrobras, depois que há apenas seis anos (em 2009) ter alocado US$ 10 bilhões, em troca de recebimento do petróleo.
Enquanto isso, há quem queira negar o óbvio.
Para o bem e para o mal já comentamos por diversas vezes nesse espaço que o Brasil tinha entrado no circuito da geopolítica mundial da energia. O resto é detalhe. Aqui está o essencial. Para o bem e para o mal, repito. Assim também não fica difícil compreender porque há quem defenda seu poder político nacional enfraquecido.
É óbvio e simples demais para não se querer compreender essa realidade diante de nossos olhos.
Um comentário:
Os investimentos estrangeiros, não são somente na Petrobras, eles acontecem mundo afora.
Na verdade, no mundo capitalista, funciona assim, empresários e governos socialistas investindo em outros países, viando lucros, em razão desses países capitalista, como Brasil, estarem passando por sérias problemas econômicos e também, porque na verdade,algumas empresas estatais brasileiras,caso especifico Petrobras, já funcionar, com mais de 70% da força trabalhadora terceirizada, o que alguns analistas, já consideram esse modelo como uma pré-privatização.
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