Muito interessante ver as imagens cronológicas dessa ocupação do solo do Rio de Janeiro, antiga capital federal que cresce a partir da movimentação de cargas em seu porto. Vale ainda relembrar como parte dessa história foi construída pelos escravos, desde o início do século XIX.
Em meio a estas "idas e vindas" de vidas compradas e vendidas, o Rio de Janeiro passou a ter o maior porto escravista do mundo. O mercado de escravos foi estimado em cerca de 500 mil africanos, a maior parte vinda de Angola, Congo e Centro-Oeste africano.
A linha do tempo vista sobre a imagens permite intuir a participação da mão de obra escrava na ocupação o solo, a partir de 1800.
A ampliação do Porto do Rio inciada em 1904, nos governos do Rodrigues Alves e do prefeito Pereira Passos com expansão do cais e construção dos 20 grandes armazéns, coincide com a ampliação s exportações de café e açúcar da produção fluminense, sendo o açúcar oriundo do Norte Fluminense.
2 comentários:
Pelas imagens dá para ver o monte do Castelo, que depois foi derrubado.
Matéria do jornal O Globo de domingo passado diz que, segundo uma pesquisa americana, o tráfico de escravos envolveu 2 milhões de africanos.
O Porto do Rio tem relações forte também com nossa região, não apenas pela aquisição dos escravos para aqui trazidos, mas também pela circulação do açúcar aqui produzido e exportado fortemente por ali.
Essa processo se deu de forma mais intensa depois que durante a gestão do prefeito Pereira Passos os grandes armazéns foram construídos junto ao Porto na área da Gamboa e Santo Cristo, a partir da Praça XV.
O período entre as guerras, um pouco antes e depois foi o auge da exportação com o alto faturamento de nossos engenhos, antes de serem chamados de usinas.
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