O valor do barril (do tipo brendt) foi comercializado hoje a US$ 64,85, o maior nível desde 9 de dezembro do ano passado.
Os motivos estariam relacionados à baixa de estoques dos EUA - a despeito de todo o alvoroço com a produção do shale-gas (xisto) - informado pela Agência Internacional de Energia (AIE).
Outro fato a contribuir foi o aumento de demanda pelo produto no mundo (em boa parte pelos preços contidos), e ainda a outros e novos conflitos, no Oriente Médio, especialmente no Iêmen.
O fato de certa forma, pega de surpresa especialistas e agências que vivem especulando sobre o preço do produto, diante das pressões da Opep e das articulações entre EUA e Arábia Saudita, maior produtor mundial.
A situação se for mantida, demonstra mais uma vez, como se estabelece o jogo entre a mídia e o mercado, para criar o ambiente necessário para as especulações e ganhos no curto, ou no médio prazos.
De quebra, o valor mesmo distante dos US$ 100 do ano passado, reduz a perdas das cidades e estados petrorrentistas no Brasil.
Ontem, ao informar sobre os repasses das quotas mensais, referentes à produção de fevereiro, o bçog já comentava sobre o crescimento médio de 16% da receita com os royalties.
Resta saber, como já dissemos ontem, se os municípios voltarão a gastar como se ão houvesse amanhã.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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