segunda-feira, abril 27, 2015

"Plutocracia x democracia"

Para quem apreciou a boa entrevista com o professor Vitor Peixoto aqui no blog, sobre sistema político, eleições, partidos e democracia, vale conferir o bom artigo no Le Monde Diplomatique Brasil, do Francisco Fonseca.

Fonseca é mestre em Ciência Política e doutor em História, professor de Ciência Política na FGV-SP e autor de diversos artigos e livros, entre os quais O consenso forjado – A grande imprensa e a formação da agenda ultraliberal no Brasil (2005) e Liberalismo autoritário – Discurso liberal e práxis autoritária na imprensa brasileira (2011), ambos pela Editora Hucitec.


Destaquei o que ele considera a atual disputa no Congresso Nacional: "São diferentes e opostos, são os projetos: o de Eduardo Cunha, assentado no binômio “financiamento privado” e “voto facultativo”, em contraste com o da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, cuja lógica é o financiamento público (fim da plutocracia) e o empoderamento dos partidos políticos (voto em lista), das mulheres (paridade) e do cidadão comum (formas de democracia direta e controle social)". 

Em resumo temos o título do artigo: "Plutocracia x democracia". Confira aqui.

2 comentários:

Hamilton disse...

Nobre e importante político, viajava com seus assessores, quando soube que, numa certa cidade, vivia um menino muito inteligente.

Muito curioso, o tal político, foi até lá conversar com ele e, brincando, perguntou: “que tal se você me ajudasse a acabar com as desigualdades?”

“Por que acabar com as desigualdades?”, disse o menino. “Se achatarmos as montanhas, os pássaros não terão mais abrigo. Se acabarmos com a profundidade dos rios e dos mares, todos os peixes morrerão. Se um chefe político tiver a mesma autoridade que o louco, ninguém se entenderá direito. O mundo é muito vasto. Deixe-o com suas diferenças”.

Os assessores saíram dali impressionados com a sabedoria do menino. Quando já se encaminhavam para outra cidade, um deles comentou que todas as crianças deviam ser assim.

“Conheci muitas crianças que, ao invés de estarem brincando e fazendo coisas de sua idade, procuravam entender o mundo”, disse o político. “E nenhuma destas crianças precoces conseguiu fazer algo importante mais tarde, porque jamais experimentaram a inocência e a sadia irresponsabilidade da infância”.

Enfim, a diferenças, as desigualdades, sempre existiram e sempre existirão, a começar, pelo gênero humano(masculino e feminino), pela cor,etc....

Tenha um excelente dia professor.

Roberto Moraes disse...

Bem vindo ao blog para participar se identificando.

Sua provocação é pueril e parte do pressuposto tal qual o Fukuyama que pretendeu encerrar a história.