Fonseca é mestre em Ciência Política e doutor em História, professor de Ciência Política na FGV-SP e autor de diversos artigos e livros, entre os quais O consenso forjado – A grande imprensa e a formação da agenda ultraliberal no Brasil (2005) e Liberalismo autoritário – Discurso liberal e práxis autoritária na imprensa brasileira (2011), ambos pela Editora Hucitec.
Destaquei o que ele considera a atual disputa no Congresso Nacional: "São diferentes e opostos, são os projetos: o de Eduardo Cunha, assentado no binômio “financiamento privado” e “voto facultativo”, em contraste com o da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, cuja lógica é o financiamento público (fim da plutocracia) e o empoderamento dos partidos políticos (voto em lista), das mulheres (paridade) e do cidadão comum (formas de democracia direta e controle social)".
Em resumo temos o título do artigo: "Plutocracia x democracia". Confira aqui.
2 comentários:
Nobre e importante político, viajava com seus assessores, quando soube que, numa certa cidade, vivia um menino muito inteligente.
Muito curioso, o tal político, foi até lá conversar com ele e, brincando, perguntou: “que tal se você me ajudasse a acabar com as desigualdades?”
“Por que acabar com as desigualdades?”, disse o menino. “Se achatarmos as montanhas, os pássaros não terão mais abrigo. Se acabarmos com a profundidade dos rios e dos mares, todos os peixes morrerão. Se um chefe político tiver a mesma autoridade que o louco, ninguém se entenderá direito. O mundo é muito vasto. Deixe-o com suas diferenças”.
Os assessores saíram dali impressionados com a sabedoria do menino. Quando já se encaminhavam para outra cidade, um deles comentou que todas as crianças deviam ser assim.
“Conheci muitas crianças que, ao invés de estarem brincando e fazendo coisas de sua idade, procuravam entender o mundo”, disse o político. “E nenhuma destas crianças precoces conseguiu fazer algo importante mais tarde, porque jamais experimentaram a inocência e a sadia irresponsabilidade da infância”.
Enfim, a diferenças, as desigualdades, sempre existiram e sempre existirão, a começar, pelo gênero humano(masculino e feminino), pela cor,etc....
Tenha um excelente dia professor.
Bem vindo ao blog para participar se identificando.
Sua provocação é pueril e parte do pressuposto tal qual o Fukuyama que pretendeu encerrar a história.
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